Por 42 votos contrários e 25 a favor, o Senado argentino rejeitou o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), pacote de Javier Milei que declara emergência pública até 2025 e desregula a economia. Agora, para que a medida perca validade, a Câmara dos Deputados também precisa vetar o texto.
Se aprovadas, as regras do DNU alterariam 350 normas em diferentes esferas e passariam a valer em 21 de dezembro. Esta foi a primeira vez que a Casa declinou de um decreto desse tipo de um presidente.
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Na noite desta quinta-feira, 14, o chefe do Executivo usou as redes sociais para criticar o posicionamento do Senado:
“É a primeira vez na história que uma pessoa honesta que nunca se envolveu em política se torna presidente, sendo o mais votado da história”, ressaltou o presidente “É a primeira vez na história que a política rejeita um DNU. Está claro, não é?”, ironizou.
Em seguida, o Gabinete da Presidência publicou um comunicado oficial sobre o resultado da votação:
Leia o documento na íntegra:
“Em 2024, o Presidente da Nação dirigiu um convite, num acontecimento histórico sem precedentes, a todos os membros da liderança política, sem distinção partidária, para assinarem o Pacto de Maio.
Este pacto constitui um acordo fundador que visa a estabelecer dez políticas de Estado que permitam a construção de uma nova ordem económica, resgatando a Argentina do caminho do fracasso e reinserindo-a no caminho necessário para voltar a ser uma potência mundial.
Este acordo, há décadas exigido pela classe política, mas que ninguém se atreveu a apelar, requer necessariamente a boa vontade de todos os setores da vida política nacional.
O que aconteceu hoje, no Senado da Nação, viola o apelo do presidente. A mesma Câmara que permitiu quase 500 Decretos de Necessidade e Urgência do kirchnerismo foi encarregada de rejeitar o DNU de Javier Milei apenas três meses depois da sua posse.
É impossível interpretar esta decisão de outra forma que não seja como uma tentativa de minar o Pacto de Maio, o Governo Nacional e a mudança escolhida pelos argentinos.
No seu discurso sobre o estado da Nação, o Presidente propôs duas alternativas: acordo ou confronto. Chegou a hora de a classe política decidir em que lado da história quer permanecer”.
Assim como aqui, lá também tem um Senado frouxo e corrupto.
Esse cancêr chamado corrupção está em todo mundo, quem se opõe sofre severas punições, o ex-presidente Bolsonaro é prova disso.
É!!!!! Nada de novo no front….. O “sistema” sempre a postos!!!!! FORÇA MILEI, vc vai conseguir!
Está claríssimo, o pau que bate aqui, também açoita lá!
E o pior a reunião do senado foi convocada na surdina pela vice presidente sem que Milei soubesse….ela alega pressão kirchnerista. Ao ponto: se for isso mesmo, a dita cuja deveria ser presa por conspiração; a esquerda argentina mostra que a urubuzada não quer largar a carniça de jeito nenhum……que sirva de cautela do que poderá acontecer com o Brasil nos dias futuros. Dirceu já está sendo exaltado pela midia globo lixo, Rui Falcão no retorno esses são perigosos, Lula é um marionete que permanece em evidencia devido a sua popularidade entre os bolsa família, mas isso está derretendo, nem o Nordeste aguenta mais o Lula e nem eu…..
Parabéns Milei! Os argentinos devem se sentir honrados de ter votado em você.
Quem rejeita as suas propostas são aqueles que querem continuar vivendo às custas dos privilégios do estado.
São párias, aqui no Brasil está cheio deles, no executivo, no legislativo e no judiciário.
Em resumo, são bandidos.
Já conhecemos esse enredo: boicotar qualquer tentativa de moralizar as praticas de uma velha política e de tentar corrigir os rumos de uma nação. Tudo em nome “do sistema”.
Decerto faltou “dialogar” ou “articular” com o congresso, sabendo todos o que significam esses verbos na relação exectivo-congresso.