Elon Musk demitiu a equipe responsável pela rede de recarga Supercharger, da Tesla. Também dispensou dois executivos seniores e centenas de funcionários, gerando incerteza sobre o futuro da empresa. As informações são do The New York Times.
+ Leia mais notícias sobre Mundo em Oeste
Pelo Twitter/X, Elon Musk não falou exatamente das demissões, mas quanto ao futuro da montadora de carros elétricos. “A Tesla ainda planeja expandir a rede Supercharger”, afirmou o empresário. Disse que esse crescimento será “apenas em um ritmo mais lento para novos locais e mais foco em 100% de tempo de atividade e expansão dos locais existentes.”
Elon Musk tinha divulgado internamente que os executivos Rebecca Tinucci e Daniel Ho, e cerca de 500 pessoas do grupo Supercharger deixariam a empresa. Ex-funcionários chegaram a publicar e questionar nas redes sociais sobre os acordos fechados pelo CEO da Tesla com General Motors, Ford Motor e outras montadoras para o uso da tecnologia.
Os acordos fechados por Musk deram visibilidade à empresa, além de uma enorme influência dentro da indústria automobilística. Isso porque as pessoas hesitavam em comprar carros elétricos de outras marcas em decorrência da demora de carregamento.
Elon Musk visita China
Elon Musk viajou em 28 de abril para China, a convite do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional (CCPIT). A ida ao país asiático teve como objetivo para discutir sobre uma possível cooperação futura.
O CEO da Tesla visa a implentar a tecnologia Full Self-Driving (FSD) na China. O sistema cuida do modo de condução autônoma em carros Tesla no país asiático. O objetivo também seria transferir dados coletados para treinar seus algoritmos.
Atualmente, o FSD está disponível em países incluindo os EUA, mas não na China. O país é o segundo maior mercado da Tesla, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A Tesla Gigafactory em Xangai, que iniciou suas atividades em 2020, é o maior centro de produção da marca no mundo.