Uma conselheira municipal (cargo equivalente ao de vereadora) da cidade de Nova Iorque foi impedida de entrar no plenário da casa legislativa na quarta-feira 5 por não ter fornecido um comprovante de vacinação. O caso aconteceu na abertura dos trabalhos da nova legislatura.
Vickie Paladino, do Partido Republicano, queixou-se nas redes sociais. “Hoje foi o meu primeiro dia na ativa como membro do Conselho Municipal. Infelizmente, eu fui barrada do plenário por causa da minha recusa em fornecer o meu status de vacinação”, disse ela, em seu perfil no Twitter. Paladino participou remotamente das deliberações do dia.
A parlamentar afirma que alguns colegas de esquerda expressaram “preocupação” com a presença dela no prédio. Ela disse ainda que concordou em ficar no seu gabinete por uma “cortesia” durante a eleição da nova presidente do Conselho Municipal de Nova Iorque, Adrienne Adams. Mas, agora, a conselheira promete que ela não vai mais aceitar ser banida por causa do comprovante de vacinação. “Daqui por diante, se alguém tiver algum problema com a minha presença no plenário, vai ter que me remover”, escreveu.
A cidade de Nova Iorque tem adotado alguns dos critérios mais radicais para o ingresso em espaços públicos desde o início da vacinação. Na cidade, até mesmo crianças a partir dos 5 anos de idade precisam apresentar o comprovante de imunização para frequentar ambientes fechados, como restaurantes e salões de eventos.
O mundo está cheio de sábios vacinadores? A vacina não impede ser contaminado nem transmitir a doença. Qual o sentido em limitar a presença de alguém em função de comprovar vacinas? Só quem vende vacinas lucra com essa paranóia. Obrigar o uso? Cada adulto que avalie o risco das duas condutas.
Porque é republicana. Um voto a menos.