Na terça-feira 30, o serviço de pagamentos PayPal anunciou que vai demitir 9% de sua força de trabalho. As agências de notícias Bloomberg e Reuters tiveram acesso a uma carta enviada aos funcionários da empresa por seu CEO, Alex Chriss.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
A redução vai atingir 2,5 mil vagas de trabalho no PayPal. De acordo com a Bloomberg, a decisão ocorre em um momento em que a empresa enfrenta dificuldades contra os concorrentes.
Na carta, Chriss explicou que a decisão visa a “dimensionar corretamente a empresa” e vai se dar mediante demissões diretas e de eliminações de vagas em aberto. Os funcionários a ser cortados devem ser notificados até o final desta semana.
Objetivo de crescimento da PayPal
O executivo afirmou que a redução da equipe vai permitir que o PayPal avance na velocidade exigida para seguir um crescimento lucrativo. “Continuaremos a investir em áreas de negócios que acreditamos que criarão e acelerarão o crescimento”, disse.
Esta é a segunda vez que o PayPal faz demissões em massa, desde que a companhia contratou quase 30 mil funcionários em 2022. A primeira ocorreu no início de 2023, quando a empresa anunciou que reduziria sua força de trabalho em 7%, o equivalente a 2 mil empregos.
Leia também: “Movimentações via Pix batem recorde e somam mais de R$ 17 trilhões”
Segundo apurou o g1, o PayPal havia nomeado Chriss como diretor-executivo, em agosto de 2023. Ele substituiu Dan Schulman, que estava no cargo desde 2014, e deixou a empresa por intenção de se aposentar.
Em novembro, então, Chriss declarou que espera um aumento da receita além do volume puramente relacionado a transações. De acordo com o empresário, ele se comprometeu a tornar a empresa mais enxuta, reduzindo sua base de custos.
Leia também: “A insanidade de repetir o mesmo erro”, artigo de Carlo Cauti publicado na edição 201 da Revista Oeste