O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, anunciou nesta segunda-feira, 20, que vai renunciar ao cargo, dissolver o Parlamento e convocar novas eleições. Será o quinto pleito em apenas três anos no país.
Bennett foi eleito em 2021, em uma aliança de oito partidos, que deu fim a meses de impasse na escolha do primeiro-ministro do país. O atual chanceler, Yair Lapid, vai assumir a função interinamente até as eleições para eleger um novo chefe de governo, possivelmente em outubro.
A queda de Bennett acontece depois de o primeiro-ministro fracassar em progredir na aprovação de medidas no Parlamento israelense, conhecido como Knesset.
As novas eleições abrem caminho para o retorno ao comando do país do ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, atual líder da oposição. O veterano político dirigiu Israel por 12 anos e caiu acusado de radicalismo e corrupção, que o antigo líder nega.
O anúncio de Naftali Bennett acontece também em meio a uma onda intensa de conflitos entre policiais israelenses e manifestantes palestinos. No fim de maio, as tensões aumentaram depois da morte da jornalista Shireen Abu Akleh, palestina com nacionalidade norte-americana, que trabalhava para a Al Jazeera. O veículo de comunicação responsabiliza o governo israelense pelo ocorrido.
É assim que acontece com PATIFES não duram no poder, ou eles implantam a DITADURA ou caem porque por meios DEMOCRÁTICOS não se criam. Mais um lixo fora.
E assim a NOVA ORDEM vai mudando as peças do tabuleiro, trocou até o Papa.
Brasil precisa ficar atento , Essas urnas vai dar o que falar.
Cinco eleições em apenas três anos!… É esse sistema que estão querendo implantar por aqui, os indivíduos não vão fazer outra coisa a não ser eleger novos gabinetes por aqui. Uma esculhambaçao geral.
Bem, não sei se é possível condenar o sistema. Há outros países que usam o parlamentarismo e que têm estabilidade. Aqui temos o Presidencialismo ( que o STF agora quer dar a entender que é “compartilhado”) que não evitou dois “impeachments” desde o governo Collor e vários pedidos de “impeachment” em todos os demais. Acredito que o problema não é o sistema mas o nível de maturidade democrática sustentada por instituições sólidas (duas coisas que nos faltam muito)