O Henley Passport Index, ranking que classifica quais passaportes são os mais “poderosos” do mundo, aqueles que dão acesso a mais destinos sem necessidade de visto prévio, foi divulgado na terça-feira 18. Depois de cinco anos, o Japão perdeu o primeiro posto, que foi conquistado pelo passaporte de Cingapura, o qual permite aos cidadãos visitar 192 destinos de viagem, de um total de 227 em todo o mundo, sem visto prévio.
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O segundo lugar é ocupado por Alemanha, Itália e Espanha, com 190 destinos na lista. Já o anteriormente vitorioso Japão agora se junta a outras seis nações — Áustria, Finlândia, França, Luxemburgo, Coreia do Sul e Suécia — em 3º lugar, com 189. O Reino Unido voltou para o 4º posto, depois de seis anos. Os Estados Unidos, no entanto, deram sequência a uma queda contínua no índice, caindo mais duas posições para o oitavo lugar — em 2014, o país era o vitorioso.
O passaporte brasileiro ficou na 19º posição, podendo visitar 168 países sem a necessidade de emitir um visto prévio para entrar no território. O passaporte nacional abre portas para nações como Suíça, França, Espanha, Noruega, Bahamas, Maldivas, Coreia do Sul, Indonésia, Catar, Tunísia, Líbano, Nova Zelândia. Na lista dos mais “poderosos” do mundo, o passaporte do Brasil ainda dá acesso a outras centenas, além dos nove que também integram o Mercosul: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
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O índice é baseado em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo, que é considerado o maior banco de dados e informações sobre viagens. Ele compara o acesso sem visto de 199 passaportes diferentes a 227 possibilidades de viagem. Se nenhum visto for necessário, um ponto é dado ao passaporte. O mesmo se aplica se for possível obter um visto na chegada, uma permissão de visitante ou uma autoridade eletrônica de viagem ao entrar no destino.
Segundo os organizadores, a tendência geral ao longo da história do ranking dos passaportes mais “poderosos” do mundo, que é feito há 18 anos, tem sido em direção a uma maior liberdade de viagem, com o número médio de destinos que os viajantes podem acessar sem visto quase dobrando de 58 em 2006 para 109 em 2023.
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A diferença de mobilidade entre os que estão no topo e no fim do índice, agora, é a maior já registrada, com Cingapura capaz de acessar 165 destinos a mais sem visto do que o Afeganistão, que leva a somente 27 lugares sem a documentação. Além do Afeganistão, os países que ocupam a base do ranking com a menor pontuação são Iraque e Síria, que levam a 29 e a 30 nações sem visto, respectivamente.
Confira os 25 primeiros lugares com os passaportes mais “poderosos” do mundo:
- Cingapura (192 países);
- Alemanha, Itália e Espanha (190);
- Áustria, Finlândia, França, Japão, Luxemburgo, Coreia do Sul e Suécia (189);
- Dinamarca, Irlanda, Holanda e Reino Unido (188);
- Bélgica, República Checa, Malta, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Suíça (187);
- Austrália, Hungria e Polônia (186);
- Canadá e Grécia (185);
- Lituânia e Estados Unidos (184);
- Letônia, Eslováquia e Eslovênia (183);
- Islândia e Estônia (182);
- Liechtenstein e Malásia (180);
- Chipre e Emirados Árabes Unidos (179);
- Bulgária, Mônaco e Romênia (176);
- Croácia (175);
- Chile (174);
- San Marino (172);
- Andorra e Hong Kong (170);
- Argentina (169);
- Brasil (168);
- Brunei (166);
- Barbados (163);
- Israel e México (158);
- Bahamas (156);
- Seychelles e São Cristóvão e Nevis (155); e
- Cidade do Vaticano e São Vicente e Granadinas (154).
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
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