Pelo menos 33 bolivianos morreram nos últimos dias, em decorrência da chuva que desvastou o país sul-americano. Houve deslizamentos de terra e alagamentos em diversas regiões.
De acordo com o vice-ministro da Defesa Civil da Bolívia, Juan Carlos Calvimontes, 171 casas foram afetadas e 446 ficaram completamente destruídas. A capital administrativa, La Paz, é a região mais afetada. Ao todo, 14 mortes registradas na cidade boliviana.
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Em Cochabamba foram seis mortes, enquanto em Potosí foram cinco. Os municípios de Santa Cruz e Chuquisaca registraram quatro mortes cada um.
A chuva também fez com que a Represa Incachaca, que fica na capital, atingisse seus níveis máximos. Há risco de transbordamento. Com medo, os cidadãos que moram perto da represa decidiram sair de suas casas voluntariamente.
Outros três reservatórios — Hampaturi Alto, Pampalarama e Alpaquita — também estão em seu nível máximo. O período de chuva intensa na Bolívia está acontecendo depois de uma severa estiagem. O país vive um dos invernos mais quentes da História.
Governo brasileiro acompanha a alta da chuva na Bolívia, segundo o Itamaraty
O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, emitiu uma nota de pesar ainda na segunda-feira. O Itamaraty se colocou à disposição para ações de prevenção e combate a desastres naturais na Bolívia.
“O governo brasileiro tomou conhecimento das inundações e dos deslizamentos ocorridos na Bolívia nos últimos dias”, disse o Itamaraty, por meio de nota. “Prestamos solidariedade ao povo e governo bolivianos e nos colocamos à disposição para seguir cooperando com o país na prevenção e combate aos desastres naturais.”
O governo boliviano estima que 63 cidades foram impactadas pela chuva.
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