Josep Borrell, chefe da política externa da União Europeia (UE), avisou que a UE não vai reconhecer o resultado da eleição na Venezuela enquanto não houver contagem total de votos.
“A UE insta o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) a conceder acesso imediato aos registos de votação de todas as assembleias de voto”, disse Borrell, na terça-feira 30. “O povo da Venezuela vem sofrendo uma crise econômica, política e social sem precedentes há anos. A UE sempre argumentou que a saída dessa crise é por meio de eleições, e essa continua sendo a única solução.”
Conforme o chefe da diplomacia da UE, “é importante que as manifestações e os protestos na Venezuela sejam pacíficos”. “As forças de segurança devem garantir o respeito total pelos direitos humanos, em particular o direito de protestar e o direito à liberdade de reunião”, disse.
Oposição contesta dados da eleição na Venezuela
Desde a divulgação do resultado pelo CNE, o qual mostrou o ditador Nicolás Maduro com 51% dos votos, contra 44% do ex-diplomata Edmundo González, a oposição tem apresentado números diferentes.
Com base em fotos feitas pelos próprios eleitores e testemunhas eleitorais, a campanha de González realizou uma somatória que garante sua eleição.
Leia também: “A farsa eleitoral na Venezuela”
Questão de tempo… ou acha que produzir atas que comprovem a narrativa é rápido assim….
Quem “fabrica” o resultado também “fabrica” as atas. No fim, Maduro vai apresentar umas atas tabajaras e os babacas da UE vão dar o OK.