A União Europeia (UE) estuda aliviar as diretrizes ambientais que iriam estabelecer regras “sustentáveis” para os produtores rurais do bloco. O afrouxamento entrou em discussão em razão da invasão russa à Ucrânia, que pode pôr em risco a segurança alimentar no continente.
O conflito elevou o preço do trigo, do milho e de outros alimentos básicos. A UE obtém metade de seu milho das lavouras ucranianas e um terço de seu fertilizante, da Rússia. Até mesmo a votação da diretiva para o uso sustentável de defensivos agrícolas, que ocorreria nesta semana, foi adiada.
De acordo com o jornal Financial Times, Emmanuel Macron, presidente da França, disse que as diretrizes ambientais foram “baseadas em um mundo pré-guerra da Ucrânia” e devem ser revisadas. Ele afirmou que essas regras diminuiriam em 13% a produção de alimentos.
Janusz Wojciechowski, comissário europeu para a Agricultura e Desenvolvimento Rural, defende a ideia de que esse “afrouxamento” dure apenas um ano. Nesse período, os agricultores ainda poderão plantar culturas para ração animal nos quase 3% de terras “reservadas” para benefícios ambientais.
O comissário também quer usar o fundo de € 500 milhões da Política Agrícola Comum da UE para pagar subsídios aos produtores rurais. Os criadores de suínos seriam ajudados com o custo de armazenamento de carcaças, por exemplo. Ele pretende ainda que as regras de auxílio estatal sejam alteradas, para permitir que os governos ofereçam mais subsídios aos agricultores, que sofrem com os altos custos.
Macron e a produção rural no Brasil
Ao mesmo tempo em que defende o afrouxamento das regras ambientais na Europa, Macron não mede palavras para acusar o agronegócio brasileiro de destruir o meio ambiente. “Depender da soja do Brasil é endossar o desmatamento da Amazônia”, afirmou o presidente da França há alguns meses.
Os produtores rurais brasileiros, contudo, são os grandes preservadores do meio ambiente no país. Na região da Amazônia, por exemplo, as propriedades agrícolas precisam ter 80% de reserva legal, com mata nativa preservada. Em média, para cada hectare plantado, o produtor brasileiro preserva outro.
Ao todo, o agricultura do Brasil ocupa 8% de todo o território nacional, de acordo com dados da Embrapa, da Nasa e do Mapbiomas. Somando com a pecuária, as áreas destinadas ao agronegócios representam cerca de 30% do país. As matas nativas cobrem mais de 65% do Brasil.
Leia também: “Os sabotadores do Agro”, artigo de Branca Nunes publicado na Edição 99 da Revista
“Ao todo, o agricultura do Brasil ocupa 8% de todo o território nacional” enquanto que na França a porcentagem é de 44.6% (https://www.statista.com/statistics/1104997/land-use-in-france/)
Com um afrouxamento de 3%. Elevaria a quase metade do território francês, sr macron.
A matemática mostra a verdade.
O Macron não para de falar besteirol sobre o agro negócio brasileiro, invejoso e encapaz de concorrer com nossos agricultores, entendo por que Bolsonaro diz que o esquerdista é contra o Brasil a França já desmatou tudo mesmo, e não preservaram agora tão virando um deserto .
Lacron tá tistinho porque teve que sacrificar 10 milhões de frangos… fica tistinho não.
Ah, aqui temos frangos, soja, etecetera, e sorriso de orelha a orelha. Viva o Brasil.
O globalista manipulador e capacho dos Rotschild não perde oportunidade de ser ridículo.
O fracasso agrícola provocado pela falácia ambientalista é inegável na França, enquanto q no Brasil existe o exemplo mundial de produtividade e boas politicas ambientais.
É isso q dá votar em canalhas. Espero q os franceses não sejam tão trouxas de novo.