A ministra alemã para a Europa pediu nesta segunda-feira, 20, o fim da regra da unanimidade na tomada de decisões dentro da União Europeia em política externa. A proposta — que precisaria de unanimidade para ser aprovada — encontra resistência entre os 27 países membros.
Ao chegar a uma reunião de ministros em Bruxelas, a ministra alemã Anna Lührmann disse que é preciso “conseguir mais decisões por maioria qualificada”, ou seja, deve haver menos direitos de veto. Ela retomou uma proposta contida no acordo de coalizão alemão.
A reapresentação da proposta pelo fim da unanimidade parece ter destino certo: acabar com os vetos da Hungria, que sistematicamente tem votado propostas de política externa da UE. Um dos casos mais recentes é a recusa do país governado por Viktor Orban em aprovar a taxação de lucros para grandes multinacionais que se instalam na Europa. Budapeste também foi contra fixar uma taxa de redução do consumo de gás.
A ministra alemã afirmou ser a favor de que essa proposta de quórum qualificado seja adotada especialmente nas decisões relacionadas a política externa e segurança da União Europeia. “Isso nos permitiria estar rapidamente operacionais antes da ampliação da UE para outros estados”, argumentou Anna.
Em seu perfil pessoal no Twitter, a ministra alemã disse que está “bastante otimista de que é possível avançar na questão da votação por maioria qualificada”.
I’m quite optimistic that it is possible to make progress on the issue of qualified majority voting. @POLITICOEurope #GAC https://t.co/7qckQEYwtO
— Anna Lührmann (@AnnaLuehrmann) September 20, 2022
Com a proposta alemã, um país membro, isoladamente, não poderia mais impedir sanções contra um terceiro país.
Em maio, por exemplo, o primeiro-ministro húngaro, com o apoio da Eslováquia e da República Tcheca, se posicionou contra o embargo europeu ao petróleo russo, com sanção pela invasão à Ucrânia. Sem unanimidade, a UE acabou cedendo, e deixando fora do embargo todo o petróleo que chega ao bloco por oleoduto e abrange a importação por via marítima.
Entretanto, para revogar a cláusula de unanimidade, todos os países teriam que concordar com a proposta da Alemanha. A França, a Suécia e a Espanha estão abertas a essa ideia. “A Espanha está pronta para abordar com espírito aberto e construtivo um movimento para uma maioria qualificada em muitas questões que estão atualmente sujeitas à unanimidade”, declarou o ministro espanhol dos Assuntos Europeus, Pascual Navaro.
Porém, o mesmo não se pode dizer sobre os demais países. A Hungria expressou sua oposição. “Os interesses essenciais de todos os Estados membros devem ser levados em consideração quando estamos à mesa de negociações”, comentou a ministra húngara Judit Varga.
Para a Irlanda, o assunto não é prioritário. “Nossa prioridade é garantir que nosso povo possa se manter aquecido neste inverno a um custo razoável. Devemos nos concentrar nas questões que são importantes para nossos cidadãos neste momento”, disse o ministro irlandês Thomas Byrne.
A Áustria manifestou o seu apego ao princípio da unanimidade em matéria de sanções e de adesão de novos países membros. “É a única maneira de expressar claramente a verdadeira força da União Europeia”, julgou a ministra Karoline Edtstadler.
Este é o início do fim da UE.
A UE virou uma nova união soviética.
Quer dizer: Façam o que a Alemanha quer! Na década de 30 do século passado eles fizeram o mesmo e deu a maior mera do século. Querem repetir a dose agora? Não apreenderam nada? A burrice é a mãe de todos os pecados!
* merda
Morava na europa, que ficou minúscula mesmo, no primeiro avião que saiu de Lisboa na época da pandemia, voltei para Brasil, para nunca mais sair daqui. Quando cheguei minha esposa portuguesa ficou muito triste, com o que senti e percebi lá, mas o tempo mostrou que foi a decisão acertada e que eu estava certo. Os cavaleiros, grandes guerreiros, descobridores de outras terras, não existem mais, ficaram na história. TRISTE.
ESTRANHO NÉ?!!
HITLER QUERIA A MESMA COISA……””aaaahhh esses NAZISTAS e FASCISTAS WOKE viu…””
QUEM PODERÁ NOS SALVAR??!!
Só restou PUTIN e CHINA…infelizmente É VERDADE ISSO QUE AFIRMO.
Europeus e Norte Americanos SEMPREFORAM e SÃO ARROGANTES….com a hegemonia Norte Americana em 1992…PIOROU E MUITO!
O Resultado..
Esta ai…olhe como estamos hoje…depois de mais de 26 anos dessa UNIpolaridade.
PAZ ZERO…
SÓ ARROGANCIA , BOICOTES e provocações.
CORTA O GÁS PUTIN…. Retome TAIWAN CHINA;
A Hungria deveria aproveitar a oportunidade e pular fora dessa UE que dita regras e não aceita opiniões divergentes, ou seja uma ditadura disfarçada.