Os opositores de Nicolás Maduro preparam uma marcha para exigir que os militares desconheçam a ordem do ditador de impedir a entrada da ajuda humanitária dos Estados Unidos.
Eles estão sendo convocados por Juan Guaidó, reconhecido por 50 países como presidente interino, para se manifestarem e enviar uma mensagem à Força Armada, segundo o jornal Correio do Povo.
“Vamos nos mobilizar em todo o país para conseguir a entrada da ajuda humanitária que permita atender a crise”, disse Guaidó, que também é chefe do Parlamento.
Guaidó diz que Brasil terá centro de armazenamento de ajuda para a Venezuela
Desde a última quinta-feira, 1, remédios e alimentos enviados pelos EUA permanecem em um centro de armazenamento na cidade de Cúcuta, na Colômbia, perto da ponte da fronteira com Tienditas, que foi bloqueada por militares da Venezuela com dois contêineres e uma cisterna.
A mídia local aponta que a ditadura de Maduro enviou policiais de elite para Táchira, Estado que faz fronteira com a Colômbia, às vésperas da marcha. Os opositores também devem homenagear os 40 mortos das manifestações de 21 de janeiro, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
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A luta pela assistência humanitária desta semana busca conseguir que se acabe com a “usurpação”, e para que haja “um governo de transição e eleições livres”, segundo Guaidó. “Vamos continuar mobilizados para salvar vidas com a ajuda humanitária”, disse o opositor, que além do apoio dos Estados Unidos, tem crescente apoio de países da União Europeia e da América Latina.
A equipe de Guaidó em Washington, capital dos EUA, também está organizando uma conferência internacional na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA) para “sensibilizar” a comunidade internacional, empresas e organizações não governamentais (ONGs) por ajuda para a Venezuela.
Mais de 20 mil voluntários se inscreveram para colaborar no processo de entrada da ajuda, segundo os opositores. Guaidó disse ainda que, nos próximos dias, serão abertos outros centros de armazenamento no Brasil e em uma ilha caribenha, que ainda será definida.
O Maduro já está caindo de podre.