O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), disse que o coronel do Exército Jean Lawand Junior “faltou com a verdade” durante seu depoimento no colegiado, nesta terça-feira, 27.
“Tive um dia muito difícil, porque o tempo inteiro entendi que o senhor coronel faltou com a verdade, mas fiz de tudo para manter meu lado legalista de não poder interpretar com meu sentimento”, declarou Maia.
O presidente do colegiado admitiu que teve dúvidas em relação à possibilidade de efetuar a prisão Lawand. Desse modo, chamou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) para que ele prestasse esclarecimentos sobre o ato na ante sala do colegiado.
“Moro revelou uma interpretação igual à minha”, contou. “A de que, de fato o coronel Lawand estava respondendo para não se incriminar e que eu não poderia interpretar as declarações como uma suposição ao que ele estava dizendo. Na dúvida, penso que deve prevalecer a inocência das pessoas.”
Uma CPMI tem poder de prisão, caso o depoente — que esteja sob o compromisso de dizer a verdade — minta. Parlamentares da oposição e governistas acusaram Lawand de mentir no colegiado.
Aos membros do colegiado, o coronel negou que tenha solicitado uma intervenção militar ou Estado de sítio ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Pelo amor de Deus, que ele dê a ordem”, escreveu Jean, em 1° de dezembro de 2022. “O povo está com ele, cara. Se os caras não cumprirem, problema deles. Acaba o Exército se eles não cumprirem a ordem do ‘comandante supremo’. Faz alguma coisa, Cidão [Cid]. Convence ele a fazer. Ele não pode recuar agora. Ele não tem nada a perder, vai ser preso. E, o pior, na Papuda. Não podemos ser racional, é emotivo.”
“O presidente não pode dar a ordem”, disse Cid, ao afirmar que Bolsonaro não daria ordem ao Exército e nem sequer assinaria alguma intervenção militar, pois, segundo Cid, não tinha o apoio do Alto-Comando do Exército.
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Como entender esse teatro. Apesar de idoso (77) li claramente antes das eleições as informações que o Ministério da Defesa e seus competentes TIs disseram sobre necessidades de aprimoramento das urnas eletrônicas, e o relatório final após as eleições, deixou claro ao TSE que não excluÍa a existência de FRAUDE OU INCONSISTÊNCIA nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022, indicando importantes aspectos que demandam esclarecimentos, detalhando-os.
Qualquer eleitor alfabetizado entendeu que o Alto Comando das FFAA, antes das eleições imporia ao TSE maior transparência e meios para AUDITAR os resultados. Ademais, as FFAA eram a INSTITUIÇÃO mais respeitada pela população. Logo creio que realmente altas patentes das FFAA, não tentaram qualquer GOLPE, mas somente legislação constitucional que permitisse REVISÃO do processo eleitoral. Que crime há nisso? É antidemocrático aperfeiçoar as urnas eletrônicas? Por que as altas Cortes tudo fizeram para derrubar a PEC do VOTO IMPRESSO praticamente aprovada pelo CONGRESSO?
Quem se interessar procure na INTERNET o relatório final do Ministério da Defesa e façam suas interpretações.
O Cid disse a grande verdade que todos já sabíamos, o nosso escroto exército prefere bater continência a um ladrão e a ditadores do que a um capitão.. A população não deve participar das comemorações do 7 de setembro mostrando seu repúdio a esses covardes vendilhões da pátria.
De um jeito ou de outro, nós estamos, na verdade, é no mato sem cachorro. Vamos todos nos ferrar, é só uma questão de tempo. Países muito mais bem estruturados do que este, também estão sendo atingidos por esse descontrole global. Se querem saber, vai todo o mundo para o brejo. Estão tentando segurar a peteca mas não vai dar, cambada.