O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), e a relatora do colegiado, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), devem se reunir nos próximos dias para resolver o impasse sobre os Relatórios de Inteligência Financeira (Rif’s) do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua mulher, Michelle Bolsonaro.
A ala governista que compõe o colegiado deseja vincular o objeto de investigação da CPMI — que são os atos de depredação do 8 de janeiro — a possíveis atos de corrupção que ocorreram no governo do ex-presidente — referentes a supostas vendas de presentes recebidos durante viagens oficiais.
Desse modo, parlamentares da base do governo apresentaram requerimentos pedindo a convocação, quebra de sigilo e apreensão dos passaportes de Bolsonaro e de Michelle.
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Mais cedo, durante a sessão da CPMI desta terça-feira, 15, Maia disse que não pautaria requerimentos relacionados a corrupção, pois o objeto de investigação do colegiado era outro.
A declaração se difere, no entanto, do que pensa a relatora do colegiado. Na sexta-feira 11, Eliziane declarou que a CPMI investigaria as ligações da possível venda de presentes oficiais ao financiamento dos atos do 8 de janeiro.
Conforme apurou Oeste, a ala governista ainda deve tentar emplacar para a próxima votação de requerimentos, ao menos, o pedido dos Rif’s de Michelle e do ex-presidente. A avaliação da oposição é que o governo está formando uma “cortina de fumaça” para não investigar uma possível omissão da gestão petista no 8 de janeiro.
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Essa Eliziane Gama além de incompetente é IMORAL. O que tem haver joias com os atos de 8 de janeiro? O governo do PT é pura armação, gentinha medíocre.
Já está comprovado só não enxerga quem não quer , o governo tem muito o que temer foi omisso e colaborou com a baderna, .para ter ganho político.
Não houve omissão do atual Governo, houve sim participações gente infiltradas paga por eles e vinculadas a eles.