Composta de várias dicas, a cartilha traz orientações sobre cuidados básicos e conselhos aos pais
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou nesta sexta-feira, 20, uma cartilha instruindo adultos a falar sobre o coronavírus a crianças e adolescentes. De acordo com a pasta, trata-se de uma versão mais simples das instruções do Ministério da Saúde.
Composto de várias dicas, o material traz orientações sobre cuidados básicos, como lavar as mãos adequadamente, e conselhos aos pais. Por exemplo: não falar com os jovens acerca do número de mortes em razão da covid-19, para não causar pânico.
A titular do ministério, Damares Alves, chamou atenção para o esforço da pasta para levar as informações adequadas ao público infantojuvenil. “Essa é a idade da curiosidade. As crianças querem saber de tudo o que ouvem ou leem. É fundamental que os pais estejam preparados”, reforçou.
Em tempos de quarentena, uma comunicação direta para as crianças sobre prevenção. O vídeo tem seis minutos, mas foi de propósito, precisamos aproveitar bem todo o tempo delas.
Por favor compartilhem. pic.twitter.com/KVGlF6pH9b
— Damares Alves (@DamaresAlves) March 20, 2020
Confira o infográfico
Jovem é o principal vetor da doença
Em 15 de março deste ano, o especialista em saúde pública da Universidade de Harvard, Eric Feigl-Ding, afirmou em seu perfil no Twitter que, embora o número de mortes em jovens seja baixo, eles são os principais vetores da doença e podem transmiti-la aos avós, por exemplo.
I’m NERVOUS again- about young adults. Korea’s pop wide #COVID19 tests have revealed something scary: YOUNG PEOPLE are leading carriers. (Italy only tests the rather sick, biases to old people). If the socially active age20-29 truly carry 30% of all cases— that means trouble! 😨 pic.twitter.com/r9RxAeTVrF
— Eric Feigl-Ding (@DrEricDing) March 15, 2020
Um estudo de fevereiro deste ano feito pelo Centro Chinês de Controle de Doenças e Prevenção mostrou que o coronavírus afeta pessoas mais velhas e com problemas prévios de saúde — à época, 14,8% das pessoas com mais de 80 anos que contraíram a doença morreram, enquanto 0,2% de pessoas de 10 a 19 anos morreram. Abaixo dos 9 anos, a taxa de mortalidade era de 0%.
(com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos)