RBG, como era conhecida, se tornou uma referência para liberais americanos e, também, um ícone pop
Morreu ao 87 anos a juíza Ruth Bader Ginsburg, integrante mais antiga da Suprema Corte dos Estados Unidos.
Ela lutava contra um câncer de pâncreas e faleceu nesta sexta-feira, 18, ao lado da família em sua casa na cidade de Washington.
Ginsburg é considerada um ícone dos direitos das mulheres no país e, desde o início da carreira, esteve ligada na busca pelo fim da discriminação contra mulheres.
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Ela foi nomeada pelo democrata Bill Clinton em 1993 e se tornou a segunda mulher a ocupar uma das nove cadeiras do mais alto tribunal dos EUA. Os juízes do tribunal têm mandato vitalício ou podem decidir se aposentar.
RBG, como era conhecida, se tornou uma referência para liberais americanos e, também, um ícone pop.
Trump lamenta morte
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou um comunicado em que expressa luto pela morte de Ruth Bader Ginsburg e faz homenagem à magistrada, que exerceu o cargo por 27 anos.
“Hoje, nossa nação está de luto pela perda de uma titã da lei”, disse o republicano.
Em nota, Trump destaca que Ginsburg era renomada “por sua mente brilhante” e por suas “poderosas divergências” na Corte.
“As opiniões dela, incluindo em decisões conhecidas relacionadas à igualdade legal de mulheres e de pessoas com deficiências, inspiraram todos os americanos e gerações de grandes mentes do Direito”, ressaltou Trump.
O republicano ressaltou ainda que a juíza foi uma “batalhadora até o fim” e ofereceu orações aos familiares.
Sai uma liberal e entra um(a) conservador(a). Amém!
Pelo que se vê, e assim deve ser, o respeito vem do caráter da pessoa e não dos pensamentos que eles expressam ou defendem. Uma vez mais os EUA servem como Boa referência.