Senador tinha 83 anos e estava internado com covid-19
O senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) morreu na noite desta quarta-feira, 21. Aos 83 anos, o parlamentar estava internado em decorrência da covid-19 e teve falência múltipla de órgãos, informou a equipe de comunicação dele por meio das redes sociais.
https://twitter.com/AroldeOliveira/status/1319067866717630466
Eleito senador pela primeira vez já octogenário, em 2018, Arolde fez carreira na outra Casa legislativa da Praça dos Três Poderes. Foi deputado federal por nove mandatos consecutivos. Estreou na função em 1983, após ficar como suplente do PDS do Rio de Janeiro.
Permaneceu por décadas no PFL/DEM, em que foi considerado um dos caciques. Foi, por exemplo, presidente estadual do partido por dez anos e chegou a ter vez na executiva nacional da legenda. Durante a gestão de Cesar Maia na prefeitura carioca, no início dos anos 2000, foi secretário de Transportes.
Mudança de partido
Em 2011 fez parte do grupo político que deixou o DEM e ingressou no então recém-criado PSD, de Gilberto Kassab. Pela nova sigla, foi eleito deputado federal pela última vez, a nona consecutiva, em 2014. Dois anos mais tarde, votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff.
Rompeu com o PSD e foi para o PSC. A separação, no entanto, durou pouco. Voltou para a legenda em 2018, ano em que decidiu concorrer a uma vaga no Senado. Recebeu quase 2,4 milhões de votos e foi eleito ao lado de Flávio Bolsonaro para representar o Rio de Janeiro.
Religioso e empresário de comunicação
Evangélico, Arolde de Oliveira conciliou a carreira política com a função de empresário de comunicação. Em 1992, fundou a Rádio El Shadday (hoje chamada 93 FM) e comprou uma gravadora musical, o que gerou a criação do Grupo MK de Comunicação, que segue em atividade até hoje, com foco em eventos e ações de mídia voltados ao segmento cristão.
Conteúdo publicado originalmente em 21/10/2020, às 21h48.
Prazer em finalmente saber que esse senhor existiu.
Quais foram sua propostas ao longo de toda vida de politico profissional?
Quais projetos colocou em discussão ou tentou “emplacar”?
Sinceramente, se trata de alguém que viveu em função de politicas, cargos e amizades junto ao poder.
Que a terra lhe seja leve ou o forno do crematório – se for o caso – seja breve.
Teve sua chance de ser diferencial, agora é apenas mais um que passou pela vida e, esperamos não ter procriado, para não seguir a prole no mesmo diapasão.
A morte torna todos bons, ou não…