A decisão do governador Romeu Zema (Novo) beneficiará cerca de 382 mil alunos do ensino médio
Com o objetivo de ampliar o debate e incluir diferentes visões de mundo, o governo de Minas Gerais acrescentou dois autores liberais à lista de pensadores estudados nas escolas públicas do Estado. Por causa da pandemia de coronavírus, com o início do ensino a distância, as apostilas do ensino médio passaram a mostrar também as ideias de Ayn Rand, autora, entre outros, de A Revolta de Atlas, e Frédéric Bastiat, de O Que Se Vê e O Que Não Se Vê.
No material didático, a obra de Ayn Rand é descrita da seguinte forma: “Suas frases são potentes e suas ideias são focadas no indivíduo enquanto motivação e motor de si mesmo, portanto, dotado da racionalidade e do livre-arbítrio para usá-la em suas ações; inclusive, respondendo pelos seus atos irracionais, uma vez que agir”.
Já Frédéric Bastiat é apresentado como alguém que tem “a clara preocupação de que o Estado não estenda sua atuação para além dos direitos de cada um, visto que, para o autor, a lei se torna pervertida ao assumir postura tirana, um terror que ela mesma deveria combater”.
A decisão do governador Romeu Zema (Novo) beneficiará cerca de 382 mil alunos do ensino médio. Esses jovens terão a oportunidade de descobrir que existe vida inteligente fora da esquerda.
Frases célebres de Ayn Rand e Frédéric Bastiat
Ayn Rand (1905-1982)
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.
“A menor minoria na Terra é o indivíduo. Aqueles que negam os direitos individuais não podem se dizer defensores das minorias.”
“Através dos séculos existiram homens que deram os primeiros passos, por novas estradas, armados com nada além de sua própria visão.”
“Você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade.”
“A civilização é o avanço de uma sociedade em direção à privacidade. O selvagem tem uma vida pública, regida pelas leis de sua tribo. Civilização é o processo de libertar o homem dos outros homens.”
“Sentir pena dos culpados é trair os inocentes.”
Frédéric Bastiat (1801-1850)
“Todos querem viver à custa do Estado e se esquecem que o Estado vive à custa de todos.”
“Quando o saque se torna um modo de vida para um grupo de homens, eles criam para si próprios, no decorrer do tempo, um sistema jurídico que o autoriza e um código moral que o glorifica.”
“Não esperar senão duas coisas do Estado: Liberdade e Segurança, e ter bem claro que não se poderia pedir mais uma terceira coisa, sob o risco de perder as outras duas.”
“Nada entra no tesouro público em benefício de um cidadão ou de uma classe sem que outros cidadãos e outras classes tenham sido forçados a contribuir para tal.”
“E o que são nossas faculdades senão um prolongamento de nossa individualidade? E o que é a propriedade senão uma extensão de nossas faculdades?”
Parabens ao Zema.
Em terra de cego, quem tem um olho é rei. Para quem sofre com a ausência praticamente completa de pensamento liberal já é pelo menos uma primeira pedra na fundação de uma nova corrente do ensino. Graças a Deus. Parabéns ao Zema e revista Oeste.
Mario Sérgio pode sim ter razão: a classe de docentes está altamente contaminada pelas ideias de esquerda semeadas por anos pelo PT. Muitos dos que galgaram cargos de Direção nas Escolas foram escolhidos por apresentarem o perfil desejado pelo “partidão”. É interessante o comentário do Mário Sérgio Lepre que tem em seu bojo o poder de sugerir(se me permite) uma pauta para Revista: Como é o processo de escolha dos Diretores das Escolas Públicas em Minas?Nas Universidades Federais sabemos como funcionou.
Só há um detalhe, combinaram com os professores?
Muito pertinente.
Ou se faz um reforma estrutural ou esse conteúdo irá mofar
Já é um bom começo, que se formem e ajudem a país no futuro a sair das garras estatais.
Já a Ayn Rand (que foi conhecida no nascimento pelo nome Alisa Zinov’yevna Rozenbaum, em russo: Алиса Зиновьевна Розенбаум) nasceu em 2 de fevereiro de 1905 em São Petersburgo, Rússia e faleceu em 6 de março de 1982 em Manhattan, Nova Iorque, Nova York, EUA
Obrigado, Paulo. Já foi corrigido.
Só uma dica de um dado que está grafado incorretamente: Frédéric Bastiat nasceu em 30 de junho de 1801 em Baiona, França e faleceu em 24 de dezembro de 1850 em Roma, Itália.
Obrigada novamente.