Desde a interrupção das sessões ao vivo, situações inusitadas têm sido registradas nos encontros realizados por vídeo
Um home office bem à vontade. Assim se têm comportado alguns advogados, desembargadores, procuradores e juízes nas sessões dos tribunais durante a pandemia de coronavírus.
Desde a interrupção das sessões ao vivo, situações inusitadas têm sido registradas nos encontros realizados por vídeo. O site Migalhas, especializado em assuntos jurídicos, reuniu algumas pérolas dos últimos meses.
Na quarta-feira, 29, por exemplo, o advogado baiano Marcus Roberto Melo de Albuquerque participou de uma sessão do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia deitado na rede. Apesar disso, ele venceu a causa movida por sua cliente, que teve o nome incluído indevidamente no cadastro do Serviço de Proteção ao Crédito.
Numa sessão da 4ª Câmara Cível, o procurador de Justiça José Raimundo acabou pegando no sono enquanto os colegas proferiam seus votos. A soneca durou mais de três minutos.
No Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o procurador Paulo Padro deixou escapar alguns puns ao vivo. “Teve dois momentos que eu me descuidei aqui com o microfone”, desculpou-se. “Se por acaso eu fui deselegante ou causei algum mal-estar, queiram me perdoar, por favor”.
No Amapá, o desembargador Carmo Antônio apareceu sem camisa durante uma sessão ao não se dar conta de que ela já havia começado.
Sem perceber que seu microfone estava ligado, o desembargador José Manzi, da 3ª Câmara do TRT da 12ª Região, soltou impropérios ao vivo contra a desembargadora Quézia Gonzalez. “Isso, faz essa carinha de filha da puta”, disse.
Ao se confundir sobre um voto, a ministra Ana Arraes, do Tribunal de Contas da União, foi surpreendida por um “ele não pediu vista, porra”. Não satisfeito, o chefe de gabinete do membro do Ministério Público junto ao órgão continuou: “Mulher louca. Rapaz do céu. A ministra Ana Arraes vai ser o caos na presidência do TCU”. O caso foi levado à Corregedoria do Tribunal.
Nada como a intimidade.
As condolências aos insolentes e inertes Juízes.
Esses incidentes revelam a verdadeira condição humana e desmascaram a abjeta hipocrisia humana.
O chefe de gabinete do representante do Ministério Público, que fez comentários sobre a ministra do TCU, provavelmente sofrerá alguma punição, mas os demais personagens (desembargadores, procuradores, advogado) NÃO. Talvez o advogado sofra alguma advertência.
Vossa Excremências se acham a última bolacha do pacote! Não resistem ao “tribunal das quatro paredes”! Peidam. As bocas parecem esgotos a céu aberto. Não sabem estar, são impróprios até para maiores de 18!! Deus conhece a todos vós! E agora também conhecemos.