13 ministros deixam o cargo para votar em eleições na Câmara e no Senado

Ao todo, 13 ministros do governo Lula deixaram as pastas para votar nas disputas para as presidências da Câmara e do Senado — as Casas que formam o Congresso Nacional. Cinco senadores e oito deputados compõem a lista. As votações ocorrem nesta quarta-feira, 1º.

O PT tem seus favoritos para comandar as duas Casas. O partido de Lula apoia Arthur Lira (PP-AL) para presidir a Câmara e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a reeleição à frente do Senado.

Pacheco concorre contra as candidaturas de Eduardo Girão (Podemos-CE) e Rogério Marinho (PL-RN), que disse já ter os votos suficientes para vencer a disputa. Lira também tem dois candidatos como adversários: os deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Chico Alencar (Psol-RJ).

Para a disputa na Câmara foram liberados Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Daniela Carneiro (Turismo), Juscelino Filho (Comunicações), Luiz Marinho (Trabalho), Marina Silva (Meio Ambiente), Paulo Pimenta (Comunicação), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas). E, para reforçar os votos no Senado, a lista inclui: Camilo Santana (Educação), Carlos Fávaro (Agricultura), Flávio Dino (Justiça), Renan Filho (Transportes) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).

Também na nesta quarta-feira ocorreram as posses dos parlamentares eleitos em 2022. Da lista de ministros exonerados para as votações na Câmara e no Senado, apenas Fávaro não participou da disputa no ano passado. Ele se elegeu na esteira da cassação da ex-senadora Selma Arruda (Podemos-MT), em 2020.