(J.R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 25 de abril de 2021)
A imprensa brasileira desenvolveu ao longo das décadas, como a teoria da evolução garante que acontece com as espécies ao longo dos séculos, uma habilidade única. Mantém com vida artificial dentro do noticiário político, respirando por aparelhos, eventos de importância prodigiosa que têm uma característica muito simples entre si: não existem. É o que se poderia chamar de “não fato” — ou, mais precisamente, lendas que vão sendo repetidas de redação em redação, hoje em dia em tempo real, e que não têm nenhuma relação com qualquer tipo de coisa que possa ser certificada como realidade. É como o ar do pastel: está lá dentro, mas não serve para nada.
Você sabe o que é. Há uns 40 anos, ou por aí, aparece regularmente nas manchetes de jornal e no horário nobre da TV a seguinte frase: “MDB pensa em deixar o governo”. Precisa dizer mais alguma coisa? Um “não fato” como esse é provavelmente o melhor que se pode obter no gênero, mas há concorrentes. “Deputados estudam formação de frente comum”, por exemplo. Um clássico, sempre, são as CPIs. “CPI disso ou daquilo pretende investigar isso ou aquilo.” Há também a “apuração rigorosa”, o “novo estudo” e a “mobilização da oposição” — ou da “tropa de choque”. Nunca se apura nada, nem o estudo resulta em alguma coisa de útil, nem alguém se mobiliza para outra finalidade que não seja a de se aproveitar do erário ou fugir do Código Penal.
Mas e daí? Essas miragens sempre enchem páginas que correriam o risco de ficar em branco, ou minutos que poderiam passar em silêncio; pode ser inútil para o público, mas é útil para preencher espaço e tempo. Para sorte de comunicadores e veículos, a disposição do leitor em ser informado sobre fatos que não estão acontecendo é normalmente muito generosa; ele lê, esquece o que leu e acaba lendo outra vez. Passa um tempinho, e lá vem de novo: “MDB pensa em deixar o governo”. Nunca deixou, e não vai deixar nunca, mas a notícia volta. É a vida.
O duplo zero do momento são as matérias dando conta do que diz, do que faz e até mesmo do que pensa meia dúzia de cidadãos, ou mais, descritos pela mídia como “candidatáveis” à Presidência da República nas eleições de 2022. Não se para de falar deles, a propósito de tudo. Assinam manifestos. Fazem reuniões entre si. Solidarizam-se uns com os outros. Dão entrevistas. Lançam bulas de excomunhão contra o governo, o tempo todo. Falam para o Brasil. Falam para o mundo. Tudo bem, mas o que, no fim das contas, poderia ser um “candidatável”? Uma coisa é certa: os que desfilam por aí não são candidatáveis a candidatura nenhuma, não na vida real. Supõe-se que, para ser mesmo um “candidatável”, segundo o entendimento comum que se tem dessa palavra, o sujeito precisa ser capaz de se transformar num candidato de verdade — ou seja, em alguém que tem alguma chance de ser eleito, um dia, para algo de importância. Ou é isso, ou não é nada. Os “candidatáveis” de hoje não são nada.
Nenhum dos nomes que frequentam o noticiário de todos os dias tem a mais remota chance de chegar à Presidência da República — podem, com sorte, arrumar alguma coisa em seus Estados (deputado, por exemplo, não é difícil), mas ficam por aí. Se não são candidatos sérios a presidente, porque jamais serão eleitos, também não são “candidatáveis”.
O Brasil tem dois candidatos a presidente, Jair Bolsonaro e Lula. O resto é o resto.
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O Irã, condenado oficialmente pela ONU por causa do tratamento abominável que dá às mulheres, ganhou um lugar no conselho que defende “a mulher”, nessa mesma ONU. Espera-se, agora, o manifesto de apoio das feministas brasileiras.
Leia também: “22 corolários da Teoria da Inocência do Culpado”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 55 da Revista Oeste
O problema é que não fizeram esta manobra toda para soltarem esrte sujeito a toa, ainda mais tendo Barroso no STE, ou Alexandre de Moraes, teremos uma eleicão fraudada, o cara sem dedo não consegue nem andar nas ruas, pois o STF o absolveu mas o povo nao, então ou se muda o sitema de votacão e se coloca urnas mais modernas e com a impressão para auditagem ou teremos uma eleicão fraudada independente do candidato, a esquerda não esta brincando basta ver o que fizeram nos EUA imagina aqui.
Continuo apostando que LuLADRÃO, covarde e egocêntrico que é, NÃO será candidato porque sabe que perderá as eleições para Bananaro. LuLARÁPIO vai escolher outro poste para passar vergonha. Se for candidato, CERTAMENTE estará envolvido, juntamente com o STF e STE, em algum esquema de fraude eleitoral baseado nas nossas seguríssimas e invioláveis urnas eletrônicas. Afirmo: Mr. 9 Fingers só entra no páreo se tiver certeza de alguma picaretagem que o ajude.
Como bem disse o Sr. Presidente, povo que vota no Carniça (vulgo Lula da Silva) merece sofrer. Infelizmente o brasileiro tem memória curta. Já se esqueceu do que aprontou o maior ladrão, já parido por essas plagas, em oito asnos de roubalheira desenfreada.
Se os brasileiros colocarem esse corrupto bandido na presidência, ai merece o destino da Venezuela passar fome e comer lixo, restos das elites esquerdista.
Lamentável que grande parte do debate eleitoral se dará em torno da honestidade de um desses candidatos. As eleições de 2022 correm o risco de se tornar o julgamento de Lula em 5ª Instância.
O Presidente do TSE durante as eleições do ano que vem é um cidadão chamado Alexandre de Moraes. Ou apoiamos a implantação do voto auditável ou seremos feito de palhaços numa fraude eleitoral destinada a entregar o país. de vez, ao crime organizado.
Realmente, uma fraude pode trazer de novo tudo o que não presta. Como é difícil viver num país onde falta retidão de caráter.
O Alexandre de Moraes neste assunto é de dar dó. Voto impresso já.
J.R. Guzzo, caro J.R. Guzzo. Dá desalento ler sua afirmação de que “O Brasil tem dois candidatos a presidente, Jair Bolsonaro e Lula. O resto é o resto”. Bom, fico um tanto bem desapontado com esse tipo de retórica, até porque é essa a ‘narrativa’ (mestre Augusto Nunes, acertadamente, como sempre, prefere dizer mentira mesmo, pois é o que é), é essa a narrativa repetida todo dia, o dia todo, pelos que, como você mesmo disse estão “A caminho da alucinação”. Concordância plena quando você diz “Os “candidatáveis” de hoje não são nada”: não há como discordar; mas aqui incluo também o Lula. É que avalio que, sob regras (legais, e constitucionais, e morais), ainda que se candidate, para a grande massa do eleitorado, em que pese o dourado da pílula com que o apresentam, frente ao veredicto real das urnas, Lula também será (até porque hoje já o é) nada. E nem haveria de ser diferente: é assim mesmo, como um nada, que a realidade, os fatos, o mundo real o apresenta. Ocorre que, nos tempos de hoje, sob o querer de muitos, é o mundo do faz de conta que prepondera. A grande questão é: o que fazer para superar esse faz de conta? Tal provável vejam também assim todos aqui, estreitíssimas são as saídas que restam ao hoje cada vez mais ‘pobre’ Brasil: incluo aqui a aprovação da obrigatoriedade da impressão do voto, ‘VOTO IMPRESSO’, para minimizar as probabilidades de fraude nas eleições. Claro, não é o que o mundo do faz de conta trama. E voltamos a mesma grande questão: o que resta ainda ao Brasil que se fia na decência fazer, e como fazer, para que essa obrigatoriedade se materialize?
Concordo.
Guzzo, VOTO IMPRESSO urgente, é o que devem divulgar os bons jornalistas com o esclarecimento que o bilhete impresso é blindado e não levado pelo eleitor para comprovar coisa nenhuma. Há celebridades como o ex presidente do STF em art. publicado no Estadão de 23/04, revoltado com o voto impresso. Ou não conhece a Lei ou tem má fé e publica FAKE ELEITORAL. Isso pode TSE?
Mais importante ainda porque não haverá argumentos de perdedores para estabelecer graves conflitos sociais em 2022 sem a transparência das urnas eletrônicas.
Concordo com o voto impresso. Evitará suspeitas. Ademais, pelo andar da carruagem, uma fraude é perfeitamente possível. O foco no voto impresso seria muito importante para que o desrespeito ao eleitor (e cidadão de bem) não ocorra desavergonhadamente.
O ladrão alcoólatra, não tem coragem de encarar Bolsonaro, ele só vai candidatar acreditando nos fraudes das urnas clonadas.
Então tá decidida a parada.
A menos que o bordel tenha mais Williams