Em comentário para o programa Oeste Sem Filtro, o jornalista Alexandre Garcia analisou a possibilidade de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Na semana passada, durante um evento da União Nacional dos Estudantes (UNE), o magistrado disse que ajudou a derrotar o “bolsonarismo”.
“Foi uma manifestação eminentemente política”, afirmou Garcia, ao comentar as declarações de Barroso. “Agora, mais um pedido de impeachment de ministro do Supremo está nas mãos do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.”
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Qual o contexto do comentário de Alexandre Garcia?
Em 12 de junho, durante evento da UNE, o magistrado disse que ajudou a “derrotar o bolsonarismo”.
“Derrotamos a censura, derrotamos a tortura e derrotamos o bolsonarismo, para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, disse Barroso, diante dos militantes.
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Um dia depois, Pacheco condenou as declarações do magistrado. O presidente do Senado qualificou a declaração de Barroso como “muito inadequada, inoportuna e infeliz”.
Pacheco ressaltou que não faz parte da “ala política” relacionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, disse que essa divergência ideológica não justifica declarações como as do ministro.
“A arena política se resolve com as manifestações políticas e com a ação dos sujeitos políticos”, disse Pacheco. “Ministro do Supremo Tribunal Federal deve se ater ao seu cumprimento constitucional, que é julgar aquilo que lhe é demandado.”
Impeachment de Barroso não está descartado — teoricamente
De acordo com Pacheco, é condenável a presença de um ministro do Supremo “num evento de natureza política, com uma fala de natureza política”.
“É algo que reputo infeliz, inadequado e inoportuno”, ressaltou Pacheco. “Espero que haja uma reflexão do ministro, eventualmente uma retratação, no alto de sua cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal e prestes a assumir a presidência da Suprema Corte.”
Ao ser interpelado, Pacheco não descartou analisar eventuais pedidos de impeachment contra Barroso.
No frigir dos ovos seu afastamento se dará por aquele que irá substutui-lo. Pau que dá em Chico também bate em Francisco.
SE CONCRETIZADO O IMPEACHMENT PODE HAVER APENAS A TROCA DE SEIS POR MEIA DÚZIA. QUEM VAI INDICAR O NOVO MINISTRO? QUEM VAI SABATINAR ? NÃO SERIA MAIS EFICIENTE OS PARLAMENTARES TEREM A CORAGEM DE MUDAR AS REGRAS DE ESCOLHA? DE ESTABELECER PRAZO PARA O MANDATO?
Duvido que o prof. Girafalis, presidente do senado faça algo, é covarde e comprometido com a Sucia de Trambiqueiros Fajutos.