Ministro da Educação cogita pedir demissão após início conturbado no governo provocado por inconsistências em seu currículo
O ministro da Educação, Carlos Decotelli, pode estar com os dias contados no governo. No Palácio do Planalto, espera-se que ele peça demissão ainda nesta terça-feira, 30. Inclusive, dizem que ele chegou à Presidência da República nesta tarde para entregar a carta de demissão.
A saída de Decotelli está relacionada a inconsistências em seu currículo. O ministro passou os últimos dias se defendendo após ser revelado que ele não tem título de doutorado na Universidade Nacional de Rosário, na Argentina. Também foi revelado que ele não concluiu pós-doutorado na Bergische Universität Wuppertal, na Alemanha.
Outra suspeita recai sobre um suposto plágio em sua dissertação de mestrado na Fundação Getúlio Vargas (FGV), fato que o ministro nega. Ele também aponta ter sido professor da instituição, mas a FGV comunicou que ele não faz parte do quadro de professores efetivos.
Constrangimento
Todas as inconsistências geraram um constrangimento dentro do governo, mas não a ponto de o presidente Jair Bolsonaro cogitar demiti-lo. A ideia discutida no Planalto é que Decotelli assuma o desgaste sozinho e peça a demissão.
Assim, alguns nomes anteriormente especulados voltam, agora, a ser ventilados. A exemplo do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder. É um nome que agrada alguns aliados do governo. Outros cotados são a secretária de Educação Básica, Ilona Becskeházy, e o secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim.
Que situação!! Bolso deve estar envergonhado com o papelão do militar.