O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a dizer nesta segunda-feira, 19, que o Orçamento de 2021 foi aprovado com amplo acordo que incluiu o governo e que cabe ao Planalto propor soluções que atendam às demandas acertadas durante a votação.
Lira afirmou nas redes sociais que as críticas ao texto são “injustas e oportunistas”. Ele defendeu a ideia de que os acordos sejam honrados, mas respeitando “todos os limites legais e o teto de gastos”. Bolsonaro tem até a próxima quinta-feira, 22 de abril, para decidir se aprova ou veta o Orçamento.
Leia mais: “CPI da Covid deve investigar distribuição de hidroxicloroquina”
O texto gera impasse pois retirou R$ 26 bilhões que seriam usados com despesas obrigatórias e colocou o montante para obras e ações de interesse dos parlamentares.
O atual presidente da Câmara aproveitou para alfinetar Rodrigo Maia (DEM-RJ), dizendo que o Orçamento só foi aprovado depois da eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, justamente “pelas dificuldades criadas pela gestão do meu antecessor e os seus compromissos políticos”.
Tuíte de Lira
Agora depois de aprovado com amplo acordo que incluiu o governo, as críticas são injustas e oportunistas, cabendo ao governo propor soluções que atendam às demandas acordadas durante a votação, respeitando todos os limites legais e o teto de gastos.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) April 19, 2021
Parlamentares para salvar os seus rabos nas próximas eleições vão acabar de quebrar o país.
Difícil governar entre abutres.
Bilhões em emendas dos políticos no orçamento deste ano, evidente que foi tirado de algum lugar, bilhões em fundo partidário, que também saiu de algum lugar, onde estes caras querem chegar?
Estamos fartos destes políticos.