A bandeira de Israel foi projetada, na noite do domingo 8, na cúpula do Senado em Brasília. Nesta segunda-feira, 9, o país vai para o terceiro dia de conflitos com o Hamas, grupo reconhecido pelos Estados Unidos e pela União Europeia como terrorista. Até o momento, a guerra já deixou 1,2 mil mortos.
O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que é judeu, usou seu perfil no X/Twitter para informar que a ação foi feita em solidariedade às vítimas, aos feridos e aos israelenses desaparecidos.
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“Agradeço imensamente ao presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por acatar o meu pedido para iluminar a cúpula do Senado em apoio ao povo de Israel nesse momento de grande sofrimento e dor”, escreveu Alcolumbre.
Guerra em Israel
No sábado 7, o grupo terrorista Hamas atacou Israel por ar, terra e mar, em uma incursão que o país não via desde a Guerra da Independência de 1948. Milhões de israelenses no sul do país acordaram com o som estridente dos mísseis que se aproximavam e com o inevitável impacto.
Sirenes de ataque aéreo soaram ao norte, até Tel-Aviv. Interceptadores antimíssil de Israel trovejaram em Jerusalém.
Em uma escalada sem precedentes, terroristas do Hamas explodiram partes da cerca de separação altamente fortificada de Israel e invadiram comunidades israelenses ao longo da fronteira de Gaza, aterrorizando moradores e trocando tiros com soldados israelenses.
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seus aliados tentaram reagir aos atentados. Com o passar do dia, as vítimas aumentaram rapidamente.
Nesta manhã, o porta-voz das Forças de Defesa, almirante Daniel Hagari, declarou que as tropas israelenses retomaram o controle de todas as comunidades que estão ao redor da Faixa de Gaza, de onde têm partido os ataques do Hamas. Conforme Hagari, não há mais combates entre as Forças de Defesa e o Hamas.