Em imagem publicada no Instagram, o Ranking dos Políticos sintetiza o atual momento da política brasileira. O Supremo Tribunal Federal (STF), em sua escalada judicial acelerada, transformará o país numa espécie de República Federativa do Togaquistão.
O exemplo mais recente desse ativismo judicial ocorreu há quatro dias. Na última sexta-feira, 18, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio do aplicativo Telegram. Dois dias depois, voltou atrás e suspendeu a medida.
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Como escreve J.R. Guzzo, em artigo publicado na Edição 59 da Revista Oeste, uma das ficções mais prodigiosas da política brasileira, que está presente em cada gesto, palavra ou pensamento da mídia, das classes intelectuais e de quem mais acredita que há “instituições democráticas” de verdade em funcionamento no Brasil atual, sustenta o seguinte: o Supremo é a entidade que cuida da prestação de Justiça no país, garante que a Constituição Federal e as leis sejam cumpridas e faz disso aqui uma nação civilizada, diferente das ditaduras, países governados por gângsteres e repúblicas bananeiras que existem por este mundo afora. “É bonito. Ao mesmo tempo, é tão falso como um relógio suíço fabricado em Pedro Juan Caballero”, diz o colunista.
Escreve Guzzo: “O caso do Telegram é uma vergonha — mais uma, na sucessão inevitável de vergonhas públicas trazidas por esse inquérito ilegal, abusivo e típico de ditaduras subdesenvolvidas”, afirmou. “Diante de um Congresso que se ajoelha, e dos grandes faróis da ‘sociedade civil’ que preferem ficar apagados, Moraes viola abertamente a Constituição a cada um dos seus despachos.”
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Infelizmente alguns adotaram a pós-Justiça, aquela cujo símbolo é o ex-condenado ‘povofóbico’, sustentada pela frase ‘crimes já praticados não devem ser punidos’.
A Justiça como um todo é vista com desconfiança e muitas vezes vergonhosa, sempre no sentido de proteger corruptos e ladrões. O STF é insuperável em termos de vergonha, é visto como um antro de degenerados e corruptos. O Legislativo, principalmente o Senado, depois da CPI do Circo, e a covardia em relação ao STF, já é visto por grande parte da população como desnecessário. A esperança está na Eleição, na renovação e no impedimento de pelo menos três togados do STF. Se isso não se concretizar, vai dar merda. Não precisam acreditar em mim, sou da planície e sei o que o povo de verdade está pensando. Não vamos mais passar recibo de covardes.
A cumplicidade silenciosa dos covardes é tão nefasta quanto as arbitrariedades das descabidas decisões judiciais, por meio das quais a Suprema Corte se comporta como verdadeira editora da sociedade.
Vergonha mundial esse PARLAMENTO BRASILEIRO!
O Supremo Tribunal Federal está mais preocupado com viés político do que sua função típica jurisdicional. “Convém alguém avisar eles que isso se faz no congresso ou respectivas casas legislativas’.
O que acontece quando 3/4 dos jurados são amigos de uma das candidata concorrentes? A doce ilusão da democracia brasileira.