José Gobbo, professor de economia, e Vitor Hugo, líder do governo na Câmara, estão bem cotados. Mas Bolsonaro ainda analisa outros nomes
O presidente Jair Bolsonaro ainda analisa nomes para o Ministério da Educação. Mas, se depender unicamente da vontade dele, o próximo ministro sairá de dois nomes. Ou será o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO), ou o professor José Gobbo Ferreira, autor do livro Dez anos de PT e a desconstrução do Brasil, lançado em 2013.
A confirmação dos dois nomes foi dita a Oeste por interlocutores do presidente. Eles mesmos, entretanto, evitam cravar que o futuro ministro ficará entre um desses dois. Lembram, ainda, que a deputada Bia Kicis (PSL-DF), vice-líder do governo no Congresso, anunciou antecipadamente o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder.
Aos mais próximos, Bolsonaro demonstra a vontade de indicar Vitor Hugo, conforme Oeste antecipou. Contudo, a indicação do líder encontra resistência dentro do governo, inclusive entre os próprios militares. O líder é major da reserva do Exército e apenas poucos militares o apoiam, a exemplo do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.
Currículo
Outros militares defendem Gobbo. Coronel do Exército, ele é graduado em Material Bélico pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), bacharel em engenharia química pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), pós-graduado em economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O currículo de Gobbo agrada muito os militares. Ele também tem mestrado em engenharia mecânica e de materiais pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e doutorado em engenharia aeroespacial pela Universidade de Poitiers, na França.
Já sei pq Victor Hugo não tem apoio total dos militares em relação ao Gobbo. Victor é Major e Gobbo é Coronel, eles preferem o mais antigo.