O presidente Jair Bolsonaro (PL) sobrevoou na manhã desta segunda-feira, 30, as áreas do Recife afetadas por fortes chuvas nos últimos dias, onde dezenas de pessoas morreram em razão de deslizamentos de terra.
Bolsonaro sobrevoou a região acompanhado do ministro da Defesa, Paulo Sérgio, e do comandante militar do Nordeste, General Richard Nunes. Mais tarde, participou de entrevista coletiva, com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, Anderson Torres, ministro da Justiça, e Marcelo Queiroga, ministro da Saúde.
Na oportunidade, foram anunciadas ações para auxílio de moradores atingidos pela tragédia. O governo prometeu R$ 500 milhões de ajuda, em verba que vai chegar às vítimas por meio de canais diferentes.
“Tudo que nós pudemos fazer e entregar diretamente aos interessados, sem passar por governadores e prefeitos, nós faremos”, declarou Bolsonaro nesta segunda-feira.
No domingo, o presidente havia usado as redes sociais para anunciar que o governo federal acionou as Forças Armadas para colaborar nos trabalhos de resgate. Segundo o Ministério da Defesa, mais de 400 oficiais se juntaram à defesa civil na capital pernambucana.
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O Presidente Jair Bolsonaro sobrevoou, ao lado de ministros de Estado, as áreas atingidas pelas fortes chuvas em Pernambuco e anunciou em coletiva ações para apoiar a região.
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— SecomVc (@secomvc) May 30, 2022
85 mortes
Esta segunda-feira, 30, é mais um dia de buscas por pessoas desaparecidas depois do deslizamento de barragens por causa das fortes chuvas no Grande Recife. O principal ponto em que as buscas ocorrem é Jardim Monte Verde, região limítrofe entre a capital e Jaboatão dos Guararapes. Com isso, há ao menos 85 mortos em Pernambuco, desde a quarta-feira 23.
Mais de 20 pessoas morreram soterradas e tiveram os corpos resgatados da lama em Jardim Monte Verde. Entretanto, segundo o Corpo de Bombeiros, ainda há vítimas desaparecidas entre os escombros.
As buscas são feitas por moradores, pelo Exército e pelos bombeiros de Pernambuco e de outros Estados, que enviaram efetivo para ajudar em meio ao desastre.
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Que Deus o ilumine nas decisões a tomar em relação a essa calamidade.
O Presidente se faz presente nas tragédias urbanas. Presencialmente, se coloca a par e logo em seguida libera verbas. É a forma correta de governar, a de presidir.