O plenário da Câmara rejeitou nesta quarta-feira, 8, o regime de urgência para o projeto contraterrorismo, que regulamenta as ações estatais para prevenir e reprimir ações terroristas no Brasil.
Para aprovar o regime de urgência eram necessários, ao menos, 257 votos favoráveis. Mas, o pedido obteve apenas 228 votos a favor, e outros 199 deputados votaram contra.
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A urgência, que foi negada, permite a inclusão de um tema na pauta do plenário da Câmara a qualquer momento.
O texto cria o Sistema Nacional Contraterrorista e a Política Nacional Contraterrorista, sob supervisão do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
O projeto também prevê treinamento e qualificação de profissionais de segurança pública e da inteligência para ações preventivas e repressivas, “sigilosas ou ostensivas”, para desarticular ou enfrentar grupos terroristas.
Na discussão, a proposta foi alvo de críticas. O deputado Arthur Maia (DEM-BA), que foi relator da lei antiterrorismo em vigor, de 2016, foi um dos que se colocaram contra o texto.
O autor da proposta, Vitor Hugo (PSL-GO), avaliou que os opositores apontam “críticas vazias” e que são “contrários aos interesses do país”.
Nas redes sociais, ele disse que o placar demonstra que a Câmara é majoritariamente favorável ao meu projeto das ações contraterroristas.
“Infelizmente, eram necessários 257 votos p q a urgência fosse aprovada. Não há qualquer problema: o PL ainda pode ser pautado diretamente no plenário”, postou.
“A esquerda maldita não pensa nas vidas dos brasileiros. Se pensassem teriam votado a favor dessa urgência, que tem justamente o objetivo de preservar vidas humanas. Deus nos proteja de um ataque terrorista, para o qual estaremos ainda mais preparados quando o PL tiver sido aprovado”, escreveu.
Recentemente, o relator do projeto na comissão especial, Ubiratan Sanderson (PSL-RS) concedeu uma entrevista a Oeste defendendo a proposta.
“A lei atual tipificou criminalmente ações que possam ser classificadas como terroristas. Nosso projeto não traz essa classificação, mas dá condições operacionais para diversos órgãos atuarem, se integrarem, além de dar segurança jurídica para os profissionais que atuam tanto na identificação de células terroristas, como na prevenção e na repressão, coibindo atos terroristas”, afirmou.
Em outubro, integrantes de um movimento chamado Via Campesina Brasil invadiram a sede da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja) em Brasília. Eles arrombaram o portão eletrônico, picharam a frente da casa e jogaram carvão no gramado.
Para Sanderson, a ação é mais que um ato de vandalismo, trata-se de terrorismo tipificado na Lei Antiterrorismo. “Não é porque a pessoa agora é ligada a determinado grupo que pode cometer atos de terrorismo como o que foi feito contra a Aprosoja”, afirmou.
Os vagabundos da esquerda não estão alinhados com o bem só povo brasileiro!!!
A esquerda é contra o projeto, porque está associada a movimentos terroristas , como MST, Antifas, Black Block , Black Lives. A esquerda é o braço politico do crime organizado, e além desses movimentos está ligada ao narco tráfico. Esse projeto de contra terrorismo dificulta a tomada do poder por um regime totalitário.
ESSE PARLAMENTO ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS. ESQUECERAM QUE O ELEITOR ACORDOU!!!
Pois é, alguém acredita que exista terrorismo capaz de causar um estrago pior que nossos deputados?