Celso Três defende tirar a Greenfield do Ministério Público Federal
Procurador da República em Novo Hamburgo (RS), Celso Três assumiu no fim de novembro a função de chefe da Operação Greenfield, que investiga desvios em fundos de pensão. Agora, no entanto, ele demonstra o interesse em ver o Ministério Público Federal (MPF) não se envolver mais diretamente com o caso. Em ofício cujo o conteúdo foi divulgado pelo jornal O Globo na noite do último sábado, 19, ele é direto: não quer seguir atuando com esse tipo de serviço.
“Decididamente, não estou aqui para trabalhar muito”
“Decididamente, não estou aqui para trabalhar muito. Já o fiz na ‘gringolândia’ [região do interior do Rio Grande do Sul] e, chegado a Porto Alegre a bordo do êxodo rural, servido por apetitoso ‘x-mico’ [lanche de pão e banana] no correr de largo tempo. Ou seja, trabalhei pela sobrevivência, não porque achasse bom”, escreveu Três em documento de 14 páginas encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR). “Hoje, quero é jogar futebol”, prossegue o procurador.
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No ofício, Três demonstra como, segundo ele, deve ser o desfecho da Greenfield. De acordo com a proposta encaminhada à PGR, a operação deve focar no encerramento de casos. Dando, assim, fim às investigações em curso por meio de acordos com os atuais alvos. Conforme consta na proposta, o restante do trabalho ficaria sob responsabilidade da Polícia Federal (PF). “Procurador(a) não mete medo em delinquente algum, especialmente do colarinho branco. Está na cara”, escreve.
Explicação
Diante da revelação do documento enviado à PGR, Celso Três tentou se explicar. Garantiu ter tido a intenção de “viabilizar” a Greenfield. Entretanto, criticou o desenrolar da operação que se coloca como responsável por recuperar mais de R$ 11 bilhões aos caixas de fundos de pensão. “Em síntese, não é à toa que ninguém quis assumir esta operação, tal qual a surrada expressão circo mambembe, somos a operação mambembe”, afirmou o procurador, informa O Globo. Em despacho de 25 de novembro, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirmou que Três foi o único integrante do Ministério Público Federal a demonstrar interesse em chefiar a Greenfield — trabalho que ele não quer mais ter, pois prefere jogar futebol.
Vagabundo sem vergonha .
Fico atento ao que diz o Globo, Celso três fazia parte da equipe que investigava o caso do BENESTADO, onde foi revelado o maior desvio de dinheiro da história do país até então, na casa dos bilhões de dólares, em que várias figuras importantes do brasil, mandaram dinheiro via conta cc5 do banestado, para fora do Brasil sem dar explicações ou pagar imposto, alguns nomes como, doleiro Yosef, ministro Barroso que na época era advogado da Globo, irmãos Marinho vários políticos do PSDB, na época o juiz do caso era o MORO, e a equipe era praticamente a mesma equipe utilizada depois na lava jato. Porém ninguém foi punido, não ouve prisão de ninguém. Na minha opinião Celso três foi posto de escanteio, justamente por não concordar com tudo que aconteceu, e o mais estranho é que a lava jato veio depois pegando só o pessoal do PT. A Globo não engana ninguém, foi só o Aras reativar o Celso, que a Globo começou a bater.
Espantoso!!! Concordo com quem disse aí nos comentários que tem algo mais por trás do que disse o sujeito, e cheira a corrupção.
Ai tem algo que ta mais parecendo corrupçao por parte desse sugeito quanto sera que ele ta levando pra encerar as investigaçoes
Quanto sinceridade desse funcionário público. Apenas uma peça no cabideiro do emprego público.