Pesquisadores destacam que retorno é necessário, sob pena de efeitos mais danosos e irreversíveis
Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) defenderam nesta sexta-feira, 30, a reabertura das escolas no Estado.
Em nota técnica, os participantes do Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da Covid-19 afirmam que a volta às aulas presenciais é necessária e imprescindível.
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Eles reforçam que o retorno deve ocorrer de forma a minimizar os riscos de exposição ao contágio, tanto das crianças e adolescentes quanto dos professores e funcionários.
“A dinâmica do dia a dia da comunidade escolar precisa ser resgatada, sob pena de termos efeitos mais danosos e irreversíveis sobre as perspectivas de vida de toda uma geração, principalmente os mais vulneráveis”, destacou o grupo de pesquisadores.
Na defesa do retorno às aulas, após examinar dados existentes até o momento, os cientistas da UFRJ avaliaram que as escolas não parecem desempenhar importante papel na transmissão do novo coronavírus.
Sugiro ao prezado jornalista Afonso Marangoni ( a quem muito respeito e admiro) que essa matéria seja aprofundada. Digo isso porque lendo a Nota Técnica dos cientista observo que a “abertura imprescindível” das escolas é condicionada a uma dezena de procedimentos e protocolos para os quais a maioria das escolas(inclusive do Rio de Janeiro) não estão preparadas. A própria Nota Técnica ressalta a importância e a necessidade inegociável desses protocolos para a abertura. Note-se que algumas dessas condicionantes como o transporte escolar das crianças e de seus próprios pais e responsáveis são quase impossíveis de serem adotados numa cidade onde a aglomeração em ônibus lotados( e seus pontos) e trens são condenáveis pelos cientistas que assinam a nota. No mais, os dados do MEC acima relatados mostram que essa realidade é muito dispare nessas escolas que sequer possuem banheiros para seus alunos.
O Brasil, segundo o MEC, tem um total de 184,1 mil escolas; destas, 83% são públicas. Das 131,6 mil escolas de Ensino Fundamental, menos da metade está ligada a uma rede de esgoto e mais da metade ainda usa fossa; 6,1% não tem esgoto e 8,2% não tem banheiro. As dedicadas ao Ensino Infantil somam 116,5 mil – e dessas, 8,5% não possuem nem saneamento básico nem sistema de energia elétrica. Ou seja: em cerca de 10 mil escolas, crianças entre 0 e 6 anos não contam nem com luz para estudar; e em 11 mil, crianças e adolescentes de 6 a 17 anos não têm sequer um banheiro à sua disposição.
Só de pessoas próximas, já ouvi vários relatos de crianças que têm apresentado quadro agressivo ou depressivo e/ou “tiques nervosos”. Mesmo lá em casa, em que desde o início tentamos alterar o mínimo possível a rotina das crianças, indo à praia, e eles não perderam contato com a família., ouvi da minha mais nova que não aguentava mais brincar com o irmão… porque, afinal de contas, quase não tinha criança na rua. Não queria estar na pele dos pais de crianças especiais. Crianças que estavam começando a apresentar avanços na fala, no andar… enfim, tempos difíceis.
Verdade! Mais difíceis, ainda, por terem sido agravados por políticos irresponsáveis e oportunistas.
POLÍTICOS = BESTAS BÍPEDES! MERECEM SER EXTERMINADOS E INCINERADOS! PELO MENOS OS TRAIDORES E INIMIGOS DECLARADOS!