Bolsonaro procura nome para substituir Carlos Decotelli, que entregou carta de demissão nesta terça-feira
O presidente Jair Bolsonaro procura um novo ministro da Educação. O professor Carlos Decotelli pediu demissão nesta terça-feira, 30, em carta entregue ao chefe do Executivo federal.
A discussão, agora, é se o governo o exonera ainda nesta terça, em edição extra do Diário Oficial da União, na quarta-feira, 1º, ou apenas quando o nome do sucessor estiver definido.
Por ora, ninguém na Presidência da República crava o nome de um sucessor. Nomes já especulados anteriormente voltaram à mesa. A exemplo do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder.
Outros cotados são a secretária de Educação Básica, Ilona Becskeházy, e o secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim.
Mácula
A indicação de Decotelli, reserva de segunda classe da Marinha, foi feita pelo titular da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Flávio Rocha, almirante da Marinha.
A saída de Decotelli não prejudica o trabalho de Rocha ou mesmo sua posição no governo. Mas interlocutores da Presidência reconhecem que polêmica toda deixa uma mácula.
Se ele não foi professor da FGV então deveriam mandar todos que fizeram MBA da FGV em escolas parceiras tirar o título FGV do currículo. A instituição está dizendo que não reconhece os cursos de MBA que usam seu nome em todo país.