Daniel Freitas (PSL-SC) foi um dos primeiros parlamentares a testar positivo para o coronavírus. Ele retorna ao trabalho nesta segunda
Um dos primeiros parlamentares a testar positivo para o coronavírus, o deputado Daniel Freitas (PSL-SC) recebeu alta nesta segunda-feira, 30, após 20 dias de quarentena. Com a experiência de quem conseguiu superar a doença, o parlamentar é taxativo: “sou a favor do isolamento vertical”.
Freitas estava na comitiva presidencial que viajou para os Estados Unidos em visita ao presidente Donald Trump. No dia 12 de março, ao saber que o secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, contraiu coronavírus, o deputado foi submetido aos primeiros testes. Na primeira análise, os médicos descartaram o contágio. Porém, dois dias depois, o deputado começou a sentir sintomas como uma leve coriza e febre baixa. Ele decidiu fazer novos testes. Na contraprova, houve a confirmação: ele estava com a covid-19.
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Após o diagnóstico, o parlamentar adotou o isolamento, o repouso, recomendações de médicos e do Ministério da Saúde. Ele disse que tomou apenas paracetamol para atenuar a febre. Com 37 anos, e fora do grupo de risco, o deputado defende que as atividades econômicas podem voltar aos poucos ao normal. “Meus sintomas não passaram de uma gripe, uma gripe dessas que o pessoal já está acostumado a enfrentar. Estou 100% curado, sem nenhum sintoma de gripe e liberado para retornar às minhas atividades”, disse o deputado. “Eu afirmo que, na minha opinião, o melhor pro Brasil nesse momento seria o isolamento vertical”, pontuou Freitas. “Milhares de brasileiros têm condições de saúde, de disposição, pra passar por isso muito bem”, opinou o parlamentar.
Confira na íntegra o depoimento do deputado à Oeste sobre a experiência com o coronavírus
Estou retornando agora do médico. Estou liberado para voltar a Santa Catarina, rever minha família que há mais de 30 dias eu não vejo. Meus filhos, minha mulher, meus pais, irmãos, enfim. E como eu passei por tudo isso? Graças a deus, meus sintomas não passaram de uma gripe. Uma gripe dessas que nós já estamos acostumados a enfrentar. Hoje, saio 100% curado, sem nenhum sintoma de gripe e liberado para retornar às minhas atividades.
Eu tenho 37 anos, faço 38 (anos) na semana que vem, estou fora do grupo de risco. E nesse momento, com a experiência de quem passou pelo coronavírus, eu digo que sou a favor do isolamento vertical. Porque assim como eu, milhares de brasileiros tem condições de saúde, de disposição, pra passar por isso muito bem. Em nenhum momento eu tive nada mais grave, eu não tomei remédios, com a exceção de um dia ter tomado um paracetamol, minha febre não ultrapassou 37,4 graus. Para muitos médicos, isso não é considerado nem febre.
Hoje, após 20 dias de quarentena, estou 100% curado e pronto para retomar as minhas atividades. Então, com essa experiência, eu afirmo que, na minha opinião, o melhor para o Brasil, nesse momento, seria o isolamento vertical. Cuidarmos, nesse momento, da classe de maior risco da população brasileira que são os idosos, as pessoas com morbidades e com saúde frágil. Os demais, que assim como eu tem condições de passar por isso, que nós possamos enfrentar as duas crises com a mesma intensidade, cuidando da saúde e cuidando da nossa economia voltando a produzir.