O MDB de São Paulo e o prefeito da cidade de SP, Ricardo Nunes (MDB), anunciaram nesta quarta-feira, 5, apoio a Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo. O MDB nacional declarou neutralidade em relação aos apoios no segundo turno, liberando seus filiados de qualquer compromisso.
Nunes é aliado do atual governador do Estado, Rodrigo Garcia (PSDB). Desse modo, seu anúncio ocorre um dia depois que Garcia declarou apoio “incondicional” ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e a Freitas. Em relação ao apoio à Presidência, o prefeito de São Paulo declarou neutralidade.
Freitas terminou o primeiro turno das eleições com 42% dos votos, contra 35% de Fernando Haddad (PT). O ex-ministro do governo Bolsonaro gravou um vídeo ao lado do prefeito de SP e do presidente do MDB-SP, o deputado Baleia Rossi.
“A sinergia do governo do Estado e da prefeitura vai fazer diferença na vida do cidadão”, disse Freitas, na gravação. Além disso, ele também mencionou as parcerias com a cidade para preservar mananciais, revitalizar o centro de SP e a cracolândia.
O ex-ministro ainda destacou que o apoio do MDB não envolve troca de cargos. “Obviamente, os partidos serão chamados a apresentar nomes.” O apoio da sigla já era esperado, uma vez que a legenda integrou a coligação que colocou Garcia na corrida pelo governo do Estado. Ontem, o PP fechou apoio a Freitas. Agora, é esperado que a União Brasil também endosse a candidatura do ex-ministro.
Poit também apoia Tarcísio de Freitas
Hoje, o ex-candidato do Novo ao palácio dos Bandeirantes, Vinicius Poit, também anunciou apoio a Tarcísio de Freitas para a disputa do segundo turno. “Mais do que ser de direita, sou direito, humano e civilizado”, escreveu o deputado federal nas redes. “Lutarei para construirmos mais diálogo na política e menos extremismos. Precisamos construir mais pontes e menos muros. Focar em propostas e ideias, não em pessoas.” Poit ficou em quarto lugar na disputa pelo governo de SP, com 388.974 votos.
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Interessante notar que, mesmo perdendo e eleição, Rodrigo Garcia, e agora o também ex-vice prefeito de São Paulo, acabam saindo do papel de coadjuvantes para protagonistas.
Realmente a onda de direita que acompanha o presidente Bolsonaro vem separando homens de meninos, e o único que realmente saiu menor do que entrou foi o Dória
Se ele não tivesse traído o Bolsonaro logo após vencer a sua eleição, teria sido facilmente reeleito governador de São Paulo, e estaria com moral suficiente para disputar as próxima eleições para presidência da república.
Pois é. Mas o Doria sempre quis uma única coisa: a presidência da república. Revelou-se um traidor com muita arrogância e ganância. Provavelmente foi pego de surpresa com a “descondenação” do maior corrupto do País, restando-lhe o papel ridículo da chamada terceira via.