Ainda que o voto no Brasil seja mandatório, cada cidadão é livre para escolher não votar em candidato algum optando, dessa forma, pelo voto branco ou nulo. Quem escolher uma dessas opções na urna estará optando por descartar seu voto que, nestes casos, não irá beneficiar nenhum dos candidatos na disputa.
Na hora da eleição, somente os votos dados a um candidato são contabilizados para identificar os que foram eleitos. Ainda que 50% dos eleitores anulem os votos, a eleição não seria anulada.
De acordo com a Constituição, não existe a possibilidade de votos nulos e brancos serem maiores que o número de votos válidos, pois, a lei considera eleito aquele que obtiver a maioria absoluta de votos, excluindo os em branco e nulos.
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Na prática, votos em branco e nulos possuem a mesma função — insatisfação com os candidatos apresentados ou com o quadro político do país. O que os diferencia é o modo como o eleitor invalida seu voto.
Ao votar branco basta o eleitor apertar a tecla “branco” da urna eletrônica, e para votar nulo basta digitar uma sequência de números que não pertencem a nenhum candidato ou partido uma sequência de zeros. Os nulos e brancos são considerados apenas para fins estatísticos.
Os votos em branco e nulos refletem nas fórmulas do Quociente Eleitoral e do Quociente Partidário, sendo apenas para contabilizar o resultado das eleições proporcionais para o poder Legislativo, sem favorecer nenhuma candidatura.
Cerimônia para lacrar urnas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promoverá, na próxima semana, a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais que serão utilizados nas eleições deste ano. O evento ocorrerá entre 29 de agosto e 2 de setembro, no subsolo do edifício-sede da Corte, das 10 horas às 18 horas.
No encerramento, os sistemas serão assinados pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e pelas autoridades presentes. Em seguida, serão lacrados e armazenados na sala-cofre do tribunal.
Votos brancos e nulos assim como abstenção pode refletir sim na eleição e de forma muito gravosa. Quando um candidato como o ex-presidiário tem um número restrito mas cativo de votos, no caso por volta dos 30% do eleitorado, ele pode se beneficiar dos votos nulos, brancos e pela abstenção. Se isto acontecer na próxima eleição, corremos o risco de termos um bandido, comprovadamente capo de uma quadrilha, como presidente da república. Temos o exemplo do Chile, do Peru e da Colômbia mais recentemente. Se abster, votar em branco, anular o voto ou votar em candidato sabidamente perdedor, é estar torcendo pela eleição do bandido. Esta eleição mais uma vez é plebiscitária: favor de Bolsonaro, de um país em recuperação, ou a favor do atraso.
Bem colocado!…
Pelas manifestações de rua, vê-se de que lado está o eleitor. As manifestações pró-Bolsonaro não deixam nenhuma dúvida a respeito.
Ajudar não ajuda. Prejudicar, sim.
Há que se IMPLODIR com todo este sistema jurídico/político brasileiro. Impunição, ontem e hoje, é sinônimo de Brasil. É ladrão concorrendo ao cargo de presidente, é ladrão no Congresso, é narcotraficante atuando como ministro no STF, é facção criminosa travestida de partido político, é assassino de pai, mãe e filho em liberdade. Todos rindo da cara da sociedade honesta e trabalhadora, que deseja paz e progresso ao país. Essa sociedade condenada ao silêncio ditatorial, mas, que continua pagando salários e benefícios à toda escória política/jurídica, para obter-se isso aí. Escarnio 100%. Não há o que reformar nesse sistema carcomido. Prédio velho, caindo os pedaços e sucateado, dinamita-se. Existe apenas uma única solução, que é implodir-se com tudo isto…
Concordo com o conteúdo acima.
Nem eu.
Concordo com Antonio Amancio da SIlva. Daí, o “nem eu”.
Votos nulos e brancos prejudicam sim.
Seja qual for o seu voto, não lave as mãos. Você pode errar, mas não deixe para outro decidir seu futuro. Você sabe, os candidatos não são nada iguais.
Descondenar um ladrão, torná-lo elegível, interferir no Legislativo para impedir a aprovação da possibilidade do voto auditável, não permitir a análise da apuração relativas a 2014 e 2018 e não permitir o acompanhamento de todas as etapas da próxima apuração, para mim são indícios mais que suficientes para não acreditar no discurso do TSE, puxadinho do STF, rasgador da CF. Confio nem um tiquinho nessa gente.
Nem eu.
Concordo contigo.
Concordo. Resumiu muito bem…