Em primeira fala após tomar posse no STF, Mendonça defende a democracia

'Eu espero poder contribuir com a Justiça brasileira e o Supremo Tribunal Federal', disse o novo ministro

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Ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça | Foto: Isac Nóbrega/PR
Ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça | Foto: Isac Nóbrega/PR

Logo após a sua cerimônia de posse, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça deu a primeira declaração à imprensa e fez uma defesa da democracia.

“O primeiro compromisso que eu queria reiterar, na verdade, é com a democracia, os valores da nossa Constituição e, em especial, com a Justiça. A Justiça enquanto valor e ideal” afirmou, na saída da Corte.

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“Eu espero poder contribuir com a Justiça brasileira e o Supremo Tribunal Federal, e ser, ao longo desses anos, um servidor e um ministro que ajude a consolidar a democracia, esses valores, garantias e direitos, que já estão estabelecidos nos interesses da nossa Constituição.”

Mendonça também falou da importância da imprensa para a construção do país: “Contem também sempre com o meu respeito e a defesa irrestrita da liberdade e das prerrogativas do livre exercício dos jornalistas e da imprensa. Estarei à disposição”.

Mais cedo, em cerimônia rápida, André Mendonça tomou posse e assume a cadeira deixada pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello, que se aposentou ao completar 75 anos.

A solenidade ocorreu presencialmente no plenário do STF. Entre os convidados, estavam o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Gilmar Mendes e Cármen Lúcia foram os dois únicos ministros do STF que não foram na cerimônia. Não houve fila de cumprimento ao novo ministro devido à covid-19, segundo presidente da Corte, Luiz Fux.

André Mendonça é casado, tem dois filhos e é pastor licenciado da Igreja Presbiteriana Esperança, em Brasília. A indicação do ministro atende a promessa de Bolsonaro de indicar um “terrivelmente evangélico” para a Corte.

O novo ministro foi aprovado pelo Senado no início de dezembro. Foi uma longa espera até que o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, Davi Alcolumbre, do DEM, marcasse a sabatina.

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