Ministro da Economia alertou para a necessidade de avançar em reformas
O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou nesta quinta-feira, 29, que o panorama atual não indica uma “segunda onda” de contágio de covid-19 no Brasil, mas garantiu que o governo terá os instrumentos necessários para enfrentar a doença caso ela se estenda por mais um ou dois anos.
Guedes considerou que a única solução para a covid-19 é a vacina e alertou para a necessidade de avançar em reformas para que o governo tenha mais fôlego para enfrentar uma eventual segunda onda da doença em 2021.
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“A dívida bruta já caminha para 100% do PIB, mas se houver uma segunda onda daremos resposta e encontraremos os recursos necessários. É como uma guerra, e se a guerra durar 3 anos vamos enfrentar, mas esse não é o plano A. O que vemos no momento é doença descendo e economia voltando”, afirmou, em audiência pública no Congresso.
O ministro mais uma vez afirmou que se o auxílio emergencial tivesse um valor menor, de R$ 200 a R$ 300, o governo conseguiria mantê-lo por mais dois ou três anos em caso de continuidade da pandemia.
“O que controla o alcance do auxílio é o fôlego fiscal. Temos fôlego até o fim de 2020, a partir daí é um ponto de interrogação. Não podemos estender medidas como se não houvesse amanhã, não contem comigo. Contem comigo para uma resposta correta politicamente e responsável”, acrescentou.
Retomada
Guedes afirmou que a retomada da economia não está sendo num formato de V da Nike como inicialmente pensou, mas “V mesmo”, em referência a uma recuperação mais acelerada.
Ele disse esperar um novo resultado positivo para o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de setembro, que será divulgado nesta quinta, às 16 horas.
Com informações do Estadão Conteúdo
Não haverá segunda onda ? Não posso concordar nem discordar.
Mas que vai haver CPMF após as eleições, tenho absoluta certeza.
os politicos estarão eleitos e precisarão de mais e mais dinheiro.