Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, oficializou nesta quarta-feira, 26, dois atos normativos. As normas proíbem a entrada de faixas e tornam obrigatório o uso de terno e gravata no plenário e nas comissões da Casa. As medidas respondem aos confrontos entre parlamentares, motivados pela denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os tumultos ocorreram na quarta-feira 19, quando deputados interromperam a sessão da Câmara com cartazes e gritos. Por esse motivo, Motta decidiu reforçar a disciplina no plenário. Ele determinou que deputados, servidores e qualquer pessoa presente no plenário ou nas comissões não poderão portar cartazes, banners, panfletos nem materiais semelhantes.
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O primeiro ato estabelece que as manifestações parlamentares devem ocorrer exclusivamente por meio da palavra. Para garantir o cumprimento da norma, o Departamento de Polícia Legislativa (Depol) poderá ser acionado sempre que necessário.
Outra determinação do presidente da Câmara impõe regras mais rigorosas para a vestimenta dos parlamentares. Homens devem usar terno e gravata. Mulheres precisam vestir trajes sociais adequados. O uso do buttom parlamentar também se tornou obrigatório.
Quem descumprir essas normas estará sujeito a sanções. A conduta será considerada uma violação intencional dos deveres fundamentais previstos no Código de Ética e Decoro Parlamentar. Os presidentes das comissões devem assegurar o cumprimento dessas regras. Caso contrário, poderão ser responsabilizados por omissão.
Hugo Motta afirmou que não iria aceitar comportamentos que desrespeitassem a instituição
Essas decisões foram motivadas pelo discurso de Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, que defendeu a prisão de Bolsonaro. Parlamentares da oposição reagiram com gritos como “mensaleiro”, “petroleiro”, “triplex” e “Atibaia”. Em resposta, aliados do governo entoaram frases como “sem anistia” e “uh, vai ser preso”.
O caos levou Motta a ser convocado ao plenário para restaurar a ordem. Em tom firme, afirmou que não aceitaria comportamentos que desrespeitassem a instituição.
“Eu quero dizer a Vossas Excelências que, se estão confundindo esse presidente como uma pessoa paciente e serena com um presidente frouxo, vocês ainda não me conhecem”, declarou Motta. “Ou esse plenário se dignifica de estar aqui representando o povo brasileiro, ou nós não merecemos estar aqui. Aqui não é o jardim da infância, ou muito menos um lugar para a espetacularização que denigre a imagem desta Casa. Eu não aceitarei esse tipo de comportamento.”
O Brasil afundando na corrupçao e os impostores preocupados com ………….O BRASIL É UMA PIADA, E A ANISTIA PARA QUANDO ????????????????????????????????????????????????????????????????????
Duas formigas conversando
– Qual é o seu nome?
– Fu!
– Fu o que?
– Fu-miga. E o seu?
– Ota.
– Ota o quê?
– Ota-fumiga.
Humm… Então! Se não é frouxo, que comece desengavetando todos os pedidos mofados de impeachment!
Muito bla bla, mas na verdade a intençao é outra.
Joãozinho na sala de aula 5
Certo dia na escola, a professora ensinava normas de etiqueta para a classe. Ao falar sobre educação na hora de comer, ela pediu para as crianças dizerem regras que seus pais tinham ensinado para quando fossem, por exemplo, a um restaurante.
– Não faça barulho. – Disse um dos meninos.
– Tire os cotovelos da mesa. – Falou outra aluna.
– Coma de boca fechada. – Lembrou outro estudante.
– Não fale de boca cheia. – Citou uma das meninas.
A professora se volta para o Joãozinho e pergunta:
– O que seus pais dizem quando vocês vão a um restaurante, Joãozinho?
– Peça algo barato! – Respondeu ele.
Medida muitíssimo acertada, finalmente esses nobres deputados representam o povo de todas as classes e matizes, dentre os quais eu me incluo como eleitor que sou, e, deste modo, não quero que os meus representantes se comportem em plenário ou em qualquer outro recinto da Câmara como moleques, com infantilidades. O lugar para protestar, discordar ou concordar é na tribuna. Bravo!
Queremos ações para benefício do povo que os elegeu.
OK, legal, até concordo. Mas quando veremos esses ditos representantes do povo trabalharem efetivamente em prol daqueles que pagam seus polpudos salários?
Até agora foi só blá, blá, blá e a nação afundando sem que nada se faça para impedir o caos.
Engraçado é que quando era somente a esquerda a usar boné, faixa e torcida era tudo permitido, foi só a direita copiar e verem que o impacto é muito maior que resolveram proibir, e é assim também com sindicatos e redes sociais, enquanto a esquerda nada de braçada então pode, quando a direita copia eles se arrependem e proíbem.
Está certo o Motta. Para exigir respeito de outras instituições, tem que começar respeitando a si próprios, mostrando dignidade e respeito pela função que exercem. Afinal, ali não é a faculdade de direito da USP.
Já pensou Erika Hilton de terno…
Talvez não dê para chegar a tanto, mas pelo menos vai evitar que um dia resolva aparecer por lá só de calcinha.