Jornalistas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo entrarão em greve por dois dias a partir desta quarta-feira, 25. A paralisação foi votada em assembleia, nesta terça-feira, 24, com a expectativa que a adesão chegue a cerca de 90% dos jornalistas da estatal.
A greve deve afetar a TV Brasil, a Agência Brasil, a Rádio Nacional, a Rádio Nacional da Amazônia, a Rádio MEC e a Radioagência Nacional, além de veículos como Canal Gov, Agência Gov e o noticiário A Voz do Brasil.
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Os grevistas também organizam uma manifestação em frente ao Ministério da Gestão e Inovação, em Brasília. A EBC é ligada à Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).
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Os profissionais criticam o novo plano de cargos e salários da empresa que, segundo o movimento, rebaixa os salários da carreira de jornalismo, em comparação a outros grupos de trabalhadores.
Para os grevistas, a nova tabela adota uma política salário-hora, prática que não existe em outras empresas públicas e privadas. Segundo eles, essa prática ainda busca burlar a legislação que define a jornada específica de trabalho dos jornalistas.
A segunda greve de jornalistas da EBC no mês de setembro
Essa é a segunda paralisação organizada por servidores da estatal neste mês. No começo de setembro, uma greve também de dois dias contou com 95% de adesão e resultou em uma reunião com o ministro da Secom, Laércio Portela.
O ministro, que também é jornalista, disse que a proposta da EBC está em análise e se comprometeu com a abertura do diálogo e transparência antes de enviar a proposta para o Ministério da Gestão e Inovação.
O deputado federal Reimont (PT-RJ) se reuniu com os grevistas, atendendo a um pedido de apoio dos jornalistas. O congressista se dispôs a ajudar a categoria e apoiou a realização de uma audiência pública.
Leia também: “A EBC e sua milionária ‘TV traço'”, artigo de Silvio Navarro publicado na Edição 49 da Revista Oeste
tenho a solução para esse grevistas, peçam a demissão e vão procurar emprego na iniciativa privada… não dá ninguém contrata incapaz de executar aquilo que é pedido na profissão.
Não farão um pingo de falta. Só a primeira “aquilio” é que ficará sem aparecer em programa de baba-ovo pago com nosso dinheiro
Meu Deus, que prejuízos terríveis para o país (acredite se puder). Como a nação funcionará sem a voz do Brasil e a rádio nacional???