Marcos Pereira é vice-presidente da Câmara e presidente nacional do Republicanos
Deputado federal por São Paulo, presidente nacional do Republicanos e atual 1º vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira externou o que Oeste noticiou com exclusividade mais cedo: de que está se movimentando para suceder Rodrigo Maia (DEM-RJ) como comandante da Casa legislativa a partir do início do próximo ano. A questão foi discutida publicamente nesta sexta-feira, 19, pelo próprio parlamentar.
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“É natural meu nome ser lembrado [para a eleição de presidência da Câmara, que será em fevereiro de 2021]”, disse Marcos Pereira ao responder à pergunta formulada pela reportagem da Oeste durante a entrevista transmitida nesta tarde pelas redes sociais do site R7. Ele destacou que já vem conversando com líderes partidários, mas que pretende intensificar as negociações somente após a realização das eleições. “Não podemos antecipar essa agenda”, garante.
Eleições
O calendário eleitoral, aliás, também foi discutido pelo deputado federal. Mostrando-se contrário ao adiamento do pleito, previsto por ora para ocorrer em outubro, ele apresentou o que considera como soluções. Isso porque defende que outras medidas sejam adotadas para evitar aglomerações e expor de forma desnecessária pessoas ao risco do contágio da covid-19. Sugere, por exemplo, que idosos e doentes crônicos sejam dispensados da obrigatoriedade do voto. Pede, ainda, que o horário de votação seja ampliado, indo das 6 às 21 horas.
“Importante cabo eleitoral”
Marcos Pereira reforçou que, sim, espera contar com o apoio do atual presidente da Câmara dos Deputados. “É um importante cabo eleitoral”, disse sobre Rodrigo Maia. Com passagem pelo Executivo, sendo Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços durante a gestão Michel Temer, ele declarou que tem trabalhado para “apaziguar os ânimos” entre os Poderes em Brasília.
Reforma eleitoral
Marcos Pereira aproveitou a conversa para registrar que defende uma espécie de reforma do sistema da política eleitoral. Nesse sentido, defende que prefeitos, governadores e presidente da República cumpram mandatos de cinco anos — e sem direito à reeleição. Para o Legislativo, a regra seria diferente entretanto. A reeleição poderia ser permitida a vereadores, deputados e senadores, mas com limitação: “apenas” três mandatos consecutivos.
nada como convidar a raposa para planejar o sistema de defesa do galinheiro. CVom a ajuda de imprensa como vocês, que não questionam os absurdos autoritários dos políticos e dos juízes do STF, estamos aumentando o totalitarismo e sumindo com a liberdade no Brasil.