O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) abriu um inquérito para investigar os gastos eleitorais da ministra do Turismo, Daniela do Waguinho, com gráficas de um ex-assessor da prefeitura de Belford Roxo, no Rio de Janeiro. Ela é mulher do prefeito do município, Wagner dos Santos Carneiro, conhecido como Waguinho.
A então candidata a deputada federal gastou cerca de R$ 1 milhão com gráficas durante o período eleitoral de 2022. As empresas não funcionam nos endereços fiscais declarados.
Para a abertura do inquérito, o Ministério Público Estadual solicitou ao prefeito de Belford Roxo que envie os procedimentos licitatórios e de pagamentos relativos à Rubra Editora, que também foi fornecedora do Poder Municipal.
A promotoria do MP-RJ solicitou também a linha do tempo societária das duas empresas que prestaram os serviços, além da relação delas com o ex-assessor Filipe de Souza Pegado.
Pegado recebeu a nomeação como assessor especial do setor de contratos e convênios da Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo, entre março e setembro de 2021, e posteriormente emplacou a mulher, Andressa de Paula Farias Pegado, no mesmo cargo. Ela foi nomeada na mesma data em que o marido foi exonerado, ficando no cargo até março de 2022.
Abertura do inquérito contra Daniela do Waguinho
O inquérito civil foi aberto em resposta a uma notícia-crime enviada pelo deputado Deltan Dallagnol, do Podemos do Paraná. O objetivo é apurar se houve desvio de dinheiro público que caracterize improbidade administrativa.
Agora vão alegar que Deltan não é mais Deputado e acabar com o inquérito.
Será que o tse vai julgar com a mesma régua que julgou o deputado Dallagnol?
Que corja.