A ministra Flávia Arruda, da Secretaria-Geral de Governo, se licenciou do cargo na quinta-feira 13 e ficará afastada da pasta pelo menos até o dia 21. Ela alegou que precisava tratar de “assuntos particulares”. A licença foi publicada na edição desta sexta-feira, 14, do Diário Oficial da União.
Nas últimas semanas, há especulações em torno de um possível desgaste da ministra em sua relação com a base aliada no Congresso e também com outros integrantes do primeiro escalão do governo. Flávia estaria na mira do Centrão por supostamente não cumprir acordos relacionados a repasses de emendas parlamentares.
Apesar dos rumores, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira), um dos principais líderes do Centrão, negou recentemente qualquer problema com a ministra e elogiou o trabalho de Flávia à frente da Secretaria-Geral.
Em entrevista recente, o próprio presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa de Flávia Arruda. Ele afirmou que “desconhece” qualquer razão que justificasse a demissão da ministra.
“Se, porventura, ela estiver errando, como já aconteceu e acontece com todos, eu chamo e converso com ela. Ela não será demitida jamais pela imprensa”, disse o chefe do Executivo.
Na semana passada, Flávia Arruda visitou cidades atingidas pelas fortes chuvas em Minas Gerais e participou dos esforços do governo para a liberação de recursos aos municípios.
A ministra assumiu a articulação política do governo em março do ano passado.