Ministro do Turismo sai em defesa do centrão: ‘Era coisa ruim’

O novo ministro do Turismo, Celso Sabino, foi nomeado na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma das lideranças do União Brasil na Câmara dos Deputados, o ministro ocupa a vaga deixada por Daniela Carneiro, na cota do partido no governo.

Sabino integra o chamado centrão, bloco que reúne parlamentares de algumas legendas consideradas de centro na Câmara. A indicação dele é, inclusive, fruto de ações do governo para melhorar a interlocução com membros desse grupo no Congresso — já que Lula acumulava derrotas em votações na Casa.

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Em entrevista na noite de terça-feira 18, o ministro — agora no governo — disse que o centrão está virando uma “expressão positiva”.

“Antes, falar centrão era uma coisa até ruim. Hoje em dia, todo mundo já quase quer ser do centrão”, afirmou ao Jornal das 10, da GloboNews. “Está virando já uma expressão positiva, que representa ponderação, um pêndulo de uma balança”, acredita. O ministro se referia aos partidos União Brasil, Republicanos, PP.

“Sempre é necessário que haja esse arranjo na política com os partidos”, defendeu. Para ele, a acomodação de siglas na estrutura do governo federal é “natural”.

“Esses partidos têm dado os votos necessários àqueles projetos que entendem que são importantes para o Brasil”, completou Sabino.

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Celso Sabino rebateu críticas ao partido por falta de alinhamento ao Planalto em votações na Câmara. Segundo ele, a sigla, que conta com 59 deputados, tem votado a favor de propostas de iniciativa do governo.

“O meu partido, ao qual o sou filiado, o União Brasil foi o partido que entregou mais votos em matérias que julgou importante para o Brasil.”

Com a sua nomeação ao comando Ministério do Turismo, ele afirmou que há “perspectiva” de que a legenda continue a votar com o Planalto.

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