O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou arquivar o inquérito que apurava se o deputado Sergio Souza (MDB-PR) recebeu propina para blindar os ex-presidentes do Postalis, Antônio Carlos Conquista, e da Petros, Wagner Pinheiro, na CPI dos Fundos de Pensão.
O pedido de arquivamento partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR), que afirmou não ter encontrado elementos nas investigações, iniciadas em 2018, para comprovar as acusações do delator e sustentar uma ação penal.
“Após a realização de diversas diligências investigativas, não se obteve êxito na produção de lastro probatório apto à deflagração de ação penal efetiva e com perspectiva de responsabilização criminal dos investigados, ante a ausência de confirmação plena dos fatos relatados pelo colaborador”, informou a PGR na manifestação ao STF.
Souza era relator da CPI dos Fundos de Pensão e foi acusado por Lúcio Funaro, operador financeiro do esquema, de exigir — e receber — R$ 9 milhões de propina para não convocar os executivos da Postalis e da Petros para depor.
Em sua decisão, Nunes Marques concordou que não há provas. “Foram quase cinco anos de investigação e nada ficou comprovado”, escreveu.
Os outros investigados, como ex-assessores de Souza e executivos das duas empresas, também se beneficiam com o trancamento do inquérito. A investigação seguirá apenas em relação aos supostos operadores de propinas, que não têm prerrogativa de foro, e, por isso, será remetido à Justiça Federal do Distrito Federal.
Tudo é um grande teatro, um circo onde somos os palhaços que sustentam toda essa corja. São todos chorume do mesmo lixo.
Pra esse, o crime compensou mesmo!