Parlamentares da oposição criticaram, nesta quinta-feira, 8, a Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF), mirando aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. O objetivo da ação é investigar uma tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022.
Líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL-RJ) disse que o Brasil vive um “Estado de exceção” e que a PF estaria agindo “sem amparo legal” e “sem indícios mínimos de materialidade que subsidiem diligências como as que estão sendo realizadas”.
“Tudo que está acontecendo é feito à margem da lei, divulgando informações como se fossem verdadeiras para que a imprensa explore de forma sensacionalista e assim promovam gradativamente o assassinato de reputação de Bolsonaro e seus aliados”, disse o deputado em nota. “O objetivo é dizimar a oposição conservadora.”
Ex-ministra do governo Bolsonaro, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) disse que “não há outro sentimento que não seja o de indignação”. “Mas não podemos dizer que estamos surpresos”, escreveu no X/Twitter. “Sabemos como funciona o mecanismo. Muitos não acreditavam quando a gente falava e agora estão vendo tudo acontecer. Que Deus tenha misericórdia do nosso país.”
Filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) relembrou que após a “super live” da família, uma casa do ex-mandatário já havia sido alvo de um mandado de busca e apreensão. “A política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal”, escreveu o parlamentar.
O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-SP) disse que as buscas e apreensões feitas pela PF “não têm fundamento”. “Realizadas nitidamente para constranger, intimidar e humilhar (militares)”, escreveu Sanderson. “Não buscam provas (porque sabem que não há), mas apenas calar e perseguir Jair Bolsonaro e seu entorno. Abusadores precisam ser parados.”
Hoje, ao todo, a PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão — que incluem a proibição de manter contato com outros investigados, de se ausentarem do país e a entrega de passaportes.
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Entre os alvos da investigação estão, o general Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil; Augusto Heleno, ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL; Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; e Tercio Arnaud, ex-assessor de Bolsonaro.
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Bolsonaro também foi alvo da PF. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aplicou medidas restritivas contra ele, como a proibição de deixar o Brasil e a entrega do passaporte no prazo de 24 horas, além da proibição de se comunicar com outros investigados.
A operação da PF
Os mandados estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal.
Segundo a operação, o grupo se dividia em dois núcleos de ação: um disseminava a ocorrência de “fraude” no pleito de 2022 a fim de “viabilizar e legitimar” uma intervenção militar.
Já o outro atuava no planejamento para realizar um golpe de Estado, “com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais em ambiente politicamente sensível”.
Esta oposição é pior do que o governo, não vale nada.
O STF está tomado por tiranos. Destes tiranos, não se pode esperar atitudes diferentes destas que tomam. A crítica maior deve ser direcionada ao congresso, especificamente a Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. A constituição prevê os meios legais de ação para casos de expansão de poder dentre os poderes da República. É por culpa de um congresso raso, débil, fraco e vil que tais abusos acontecem.
Isso tem parar ou eles não vão parar enquanto o Brasil não efetivar a ditadura comunista