O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, se manifestou contra as prisões realizadas pela Polícia Federal (PF), na manhã desta quinta-feira, 11, no caso da suposta espionagem da “Agência Brasileira de Inteligência (Abin) paralela” no governo Jair Bolsonaro.
De acordo com Gonet, não existem “fatos novos ou contemporâneos” que justificariam uma prisão preventiva dos investigados.
Conforme o PGR, existe um “lapso considerável” de tempo desde os crimes investigados. Gonet apontou que o conteúdo da investigação ocorreu de 2019 a 2022, e que medidas alternativas, como buscas e apreensões, seriam suficientes para garantir a integridade da investigação.
Em janeiro deste ano, Gonet também foi contra um pedido da PF para afastar Alexandre Ramagem (PL-RJ) do cargo de deputado federal, por ter comandado a Abin sob Bolsonaro. Na ocasião, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acolheu aos argumentos do PGR.
“Abin paralela”
Segundo os investigadores da PF, policiais, servidores e funcionários da Abin formaram uma organização criminosa para monitorar pessoas e autoridades públicas, invadindo celulares e computadores. A PF apontou a existência de quatro “núcleos” no que seria um esquema.
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Coitado do Gonet. Tudo que ele diz o Cabeça de Ovo faz o contrário…
Ei Gonet, o cabeça de ovo de avestruz, faz vc de palhaço, literalmente.