A Prefeitura de Campinas (SP) lançou casas populares de 15 metros quadrados destinadas a famílias em situação de risco. No entanto, o tamanho dos imóveis suscitou críticas.
De acordo com o Executivo municipal, os imóveis serão destinados para famílias em situação de risco que residem em uma área invadida próxima ao Aeroporto Internacional de Viracopos. As 116 unidades de 15 metros quadrados foram divulgadas pela prefeitura no mês passado. As residências têm como objetivo abrigar cerca de 450 pessoas que moram na Ocupação Mandela Vive há sete anos.
O projeto, contudo, recebeu críticas. Professor de arquitetura da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Fábio Muzetti atentou-se para a limitação do local para famílias maiores, “Quando se pensa em três ou mais pessoas habitando um espaço de 15 metros quadrados, não há possibilidade de imaginar como será o convívio”, disse o acadêmico, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
“A reflexão tem que ser maior que apenas resolver a necessidade de moradia”, disse, também ao jornal paulistano, a arquiteta e urbanista Eleusina Holanda de Freitas. “Existe um órgão e existe o recurso para isso, por que nada foi feito antecipadamente se existe um plano? Essas condições ferem as diretrizes da própria ONU, que estabelece o mínimo de um cômodo, banheiro e uma unidade de cozinha.”
Prefeito de Campinas se pronuncia
Apesar das medidas tomadas pela prefeitura, o tamanho reduzido dos imóveis tem sido alvo de críticas por parte de especialistas em arquitetura. Ainda assim, o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), rejeita as críticas. Em mensagem publicada no Twitter no último dia 12, o gestor alegou que as críticas são uma polêmica criada pelos “lacradores” sem a devida preocupação com a população.
Moradora comemora “conquista”
Já os moradores contemplados com a iniciativa da prefeitura estão satisfeitos com os novos imóveis. Atualmente, as cerca de 90 famílias que vivem no espaço habitam barracos de madeirite e lona.
“Apesar de ser pequeno o modelo, marca a luta de três gerações da minha família”, disse a auxiliar de educação infantil Phâmela Rocha em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. “Meus avós não tiveram casa, nem meus pais, mas eu vou ter e, consequentemente, meus filhos não terão que lutar por isso.”
O investimento na obra foi de R$ 1,7 milhão, com recursos próprios do município. Somado aos investimentos de saneamento e energia elétrica, o montante chega quase R$ 6 milhões.
ahh.. tá bom assim, desce que não tenham mais que um televisor.. td bem !
Os que estão reclamando tanto deveriam pesquisar os recentes lançamentos nas grandes cidades, ap de 10 a 15 m2, por R$ 100 mil reais, portanto para os que estão recebendo de graça está mais do que bom.
O grande inconveniente desse tipo de construção de casas populares é que não há área livre para o morador poder ampliar sua moradia depois à medida que ele melhora de vida.
Na verdade os governos deveriam urbanizar lotes com 10 x 20 m, por exemplo, e construir uma base solida em alvenaria e concreto com 6 x 8 m, por exemplo, com as instalações sanitárias e de água e esgoto e o agraciado desenvolve sua habitação conforme suas possibilidades. Além disso esses lotes devem ser pulverizados pela cidade para evitar grandes concentrações de pessoas em locais com pouca ou nenhuma infraestrutura de serviços públicos.
Fácil resolver: manda o prefeito morar 3 meses nos barracos. Se ele aprovar liberar construção!
Residencial Mandela, com o nome de um comunista. Esses comunistas pensam que os pobres sao galinhas, para viverem em um espaço que é menor que os meus galinheiros, a casa do meu cachorro é quase do mesmo tamanho. 15 metros, cozinha, banheiro e quarto, com certeza irao dormir como morcegos, pendurados no teto. Tenho 90% de certeza que isso é um projeto de comunista.
Chamar Mandela de comunista mostra seu nivel intelectual, nao saia do script de carta de um brigadeiro porque as besteiras serao maiores. Bonzinhos eram os Boers que tratavam negros como animais limitando espacos e nao dando chances para uma vida digna. Vai postar carta de um brigadeiro e pare de escrever bobagem.
Gostei do “conjunto residencial” organizado. Você não terá nada mas será feliz. Mas, pensando bem, é melhor do que nada.
TÁ BOM DEMAIS “CAVALO DADO NÃO SE OLHA OS DENTES”
Três ou mais pessoas vivendo num espaço tão exíguo? Campinas está testando algum controle populacional? É morticínio garantido ou seu dinheiro de volta! A verificar…
Você ta tirando gente que mora em um barraco de madeira, de no máximo, 9 metros, para uma casa de alvenaria de 15 metros. É o ideal? Claro que não. Mas se ao menos puder se ofertar isso para que as pessoas tenham um mínimo de dignidade, um teto, paredes, se andou muito. Tem gente que quer causar, mas resolver? Manda essa Onu lamber sabão.
CERTAMENTE ESTÃO QUERENDO UM APARTAMENTO NO LEBLON
Por gente pensando como voce é que temos um corrupto no poder. Voce colocaria a tua mae para viver em um lugar assim?¿¿¿¿¿¿