O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), anunciou que irá ao Jockey Club, neste sábado, 29, acompanhado da polícia. O vereador pretende impedir que corridas de cavalo sejam realizadas no local.
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O prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou recentemente um projeto de lei que proíbe corridas de animais para apostas. A decisão ocorreu um dia depois da aprovação pelos vereadores.
“Proprietários de cavalo, tirem os seus animais de lá, porque serão presos”, afirmou Milton Leite, na sessão do Legislativo municipal. “É bom que o Jockey Club e outros comecem a preparar outro destino, a outro endereço, porque aquilo é da prefeitura. E queremos tomar posse.”
Corridas agendadas no Jockey Club
O hipódromo paulistano, localizado no bairro Cidade Jardim, zona sul de São Paulo, tem corridas agendadas para as tardes desta sexta-feira, 29, e do sábado 30.
A prefeitura entende que, com o término das corridas, o espaço passa a ser de propriedade do município. Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 28, Milton Leite reafirmou a intenção de transformar o hipódromo em um parque.
“Vou convocar todos os ambientalistas, para que façamos a ocupação daquilo e a apreensão dos animais que estiverem lá”, acrescentou o presidente da Câmara Municipal de São Paulo.
Crítica ao projeto de lei
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a Associação Brasileira de Criadores e Proprietários de Cavalo de Corridas (ABCPCC) criticou o projeto de lei.
O órgão afirmou que a cidade “tem problemas muito mais urgentes nas áreas de saúde”. A ABCPCC também ressaltou que a prefeitura deve ter um olhar mais atento à mobilidade e segurança.
Depois da aprovação na Câmara, o vereador Xexéu Tripoli (PSDB) chamou a decisão de “um momento histórico para o Brasil”. Segundo o projeto, estabelecimentos desse setor terão 180 dias para encerrar as atividades, contados a partir da publicação da lei.
Em caso de descumprimento, haverá uma advertência inicial. Na primeira reincidência, a multa será de R$ 100, multiplicados pelo número de frequentadores do espaço. Além disso, se houver demora superior a 30 dias para regularização, o alvará de funcionamento será suspenso.
Vereadores aprovaram o projeto no ano passado
O projeto, de 2022, foi aprovado em primeira votação no ano passado. No novo Plano Diretor, o parque proposto para o local recebeu o nome de João Carlos Di Genio, empresário fundador do grupo educacional Unip/Objetivo, morto em 2022.
Atualmente, o Jockey Club abre ao público e realiza corridas principalmente aos sábados. Os eventos envolvem apostas presenciais e on-line, ambas proibidas pelo projeto recém-aprovado.
Um vagabundo conhecido em São Paulo quer fechar uma tradição da cidade?
Problemas na saúde , na segurança publica , e sem falar naquele absurdo que é a cracolândia
E esses caras se preocupando com corridas de cavalos?
Precisa investigar o que tem por trás disso, pois pode-se ter certeza de que o problema não são os cavalos e nem as apostas com certeza .
Mais um absurdo do estado.
É o Estado com suas mãos e braços fortes sendo o Estado!