Titular da pasta de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy foi detido na manhã de hoje
Nota de apoio, mas com anúncio de afastamento. Foi dessa forma que o governo do Estado de São Paulo se pronunciou oficialmente a respeito do até hoje secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, que foi preso em operação deflagrada pela Polícia Federal. Apesar de elogiar a “competência” do aliado, o Palácio dos Bandeirantes informa que a secretaria terá novo titular — de modo interino — a partir de amanhã.
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De acordo com as informações divulgadas pelo governo, Baldy pediu licença por um mês do cargo. A equipe de Doria não comenta, entretanto, como o político fez tal pedido mesmo estando preso. Com o afastamento acatado pelo governador João Doria, Paulo Galli deixa provisoriamente a função de secretário-executivo para assumir o controle do órgão.
Por fim, o comunicado sobre Baldy analisa o trabalho dele como secretário. Sem mencionar que o projeto de construção da linha do monotrilho do ABC Paulista foi cancelado durante a gestão dele, a equipe de comunicação do governo de São Paulo afirma que ele demonstrou “dedicação e postura idônea”.
Leia a íntegra da nota do governo de São Paulo:
Alexandre Baldy pediu licença do cargo de Secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo pelo período de 30 dias, a partir de amanhã, dia 7, para se concentrar exclusivamente na sua defesa. À frente da Secretaria de Transportes Metropolitanos, Baldy retomou obras de mobilidade, garantiu a renovação da frota de ônibus intermunicipais e acelerou a construção de cinco novas estações do Metrô. Alexandre Baldy tem demonstrado competência, dedicação e postura idônea no exercício da sua função no Governo de São Paulo. A Secretaria dos Transportes Metropolitanos passa a ser comandada temporariamente pelo seu Secretário executivo, Paulo Galli.
Licença remunerada com certeza .
A careira do Dória acabou ou não? Ganha um docinho quem acertar.
Em qualquer lugar com um mínimo de respeito às pessoas, já teria demitido esse sujeito. Representar e administrar o dinheiro público não pode restar dúvidas sobre sua honestidade. Conduta do governador e como alguém que é conivente com a atitude do preso.