O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, viaja nesta quarta-feira, 23, aos Estados Unidos, onde participará de reuniões que terão como tema central as ações de combate à covid-19.
O representante brasileiro vai marcar presença em um encontro na Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e outro na Organização das Nações Unidas (ONU).
Relacionadas
Pela manhã, ao participar de uma cerimônia em Brasília, ele adiantou que vai destacar o sucesso da campanha de vacinação e que não houve colapso no sistema de saúde após a chegada da variante Ômicron.
“O Brasil distribuiu mais de 430 milhões de doses de vacina, tendo mais de 70% de sua população com a segunda dose da vacina”, disse o ministro.
A ida de Queiroga aos Estados Unidos faz parte de uma missão oficial com reuniões na Opas, no dia 24, em Washington, e na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, no dia 25. O retorno ao Brasil está previsto para o dia 26.
O ministro se encontrará com a diretora-geral da Opas, Carissa Etienne, com quem discutirá a cooperação do Brasil para o enfrentamento da pandemia com países vizinhos, a estruturação do Sistema Único de Saúde (SUS) e o fortalecimento da capacidade de vigilância em saúde, que, segundo o ministério, é focada em prevenção, prontidão e resposta a futuras emergências de saúde.
De acordo com a pasta, também serão abordados temas como a capacidade do país para expansão e fortalecimento do complexo industrial de saúde, visando à autossuficiência na produção de insumos e à cooperação com outras nações.
O encontro promovido pela ONU reunirá chefes de Estado e autoridades de vários países para debater “os desafios ainda existentes para a produção e a distribuição de vacinas covid-19 pelo mundo e buscar maneiras de contemplar países com baixa cobertura vacinal”.
Ainda segundo o ministério, Queiroga se encontrará, no dia 26, com o presidente da Fundação de Pesquisa Cardiovascular da Universidade de Columbia, Juan Granada, “para trocar informações e conhecer mais detalhes sobre as pesquisas conduzidas neste setor”.
Lula libera mais de R$ 5 bilhões em emendas para o Congresso 
