O senador Shane David Jett (Partido Republicano) enviou um ofício ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, solicitando reconsideração das restrições de viagem impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Bolsonaro foi impedido de viajar aos Estados Unidos no sábado 18, para a posse do presidente eleito Donald Trump, que ocorreu nesta segunda-feira, 20. A proibição de viagem foi mantida pela corte desde fevereiro de 2023.
O documento enviado ao STF foi articulado pelo deputado estadual Tenente Coimbra (PL-SP) no final de 2024. Datado de 15 de janeiro, o pedido chegou à Suprema Corte antes da posse de Trump.
Apesar do ex-presidente não ter sido autorizado a comparecer ao evento, Coimbra acredita que o conteúdo do ofício ainda possui relevância diplomática e pode influenciar futuras decisões.
Senador dos EUA afirma que ausência de Bolsonaro em eventos internacionais pode afeter diplomacia com o Brasil
No ofício, Jett enfatiza que a ausência de Bolsonaro em eventos internacionais de grande importância, como a posse de Trump, poderia afetar a relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos.
Ele argumenta que o ex-presidente, sendo uma figura política significativa, teria o papel de representar o Brasil de forma estratégica em tais ocasiões. O senador destacou que a presença de Bolsonaro reforçaria os laços diplomáticos e incentivaria um diálogo mais aberto entre as duas nações.
O Supremo Tribunal Federal, liderado por Alexandre de Moraes, decidiu manter a apreensão do passaporte de Bolsonaro, rejeitando o pedido de devolução do documento.
A defesa de Bolsonaro alegou tratar-se de uma “viagem pontual” e não de uma revogação total da decisão do STF. Entretanto, Moraes negou a solicitação duas vezes na semana passada, decisão que foi considerada desapontadora pelo deputado Tenente Coimbra, que acredita que tal restrição afeta a relação política entre os dois países.
“O Brasil negar o pedido da defesa de Bolsonaro, mesmo depois da explicação de que seria uma viagem pontual, é ruim para a relação política e democrática entre os dois países” afirmou Coimbra. “A liberação do passaporte para a posse de Trump seria uma atitude honrosa; demonstraria o compromisso do Brasil com o equilíbrio entre a Justiça e a Diplomacia.”
Para o deputado, a retenção do documento é uma atitude que flerta com perseguição política, prejudicando potencialmente a imagem de Bolsonaro nas eleições de 2026.
Planejamento do ex-presidente
Bolsonaro planejava viajar aos Estados Unidos entre 17 e 22 de janeiro. Ele recebeu um convite formal da Casa Branca, juntamente com seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Contudo, a autenticidade do convite foi questionada por Alexandre de Moraes, que considerou a mensagem recebida por e-mail vaga e oriunda de um “endereço não identificado”.
Com o impedimento de Bolsonaro, sua mulher, Michelle Bolsonaro (PL), viajou aos Estados Unidos para representar o ex-presidente na cerimônia de posse de Trump.
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Aviso de morte para o DITADOR.
Esquizofrênicos tem por característica a falta de empatia e auto reflexão , mas esse já transcendeu a tudo .
Quando a hora dele chegar vai ser bonito.
Mera bobagem que a nada levou e nem levará, o senador americano esquece algo simples DITADURAS e DITADORES não tem nenhum respeito à lei e nenhuma ética, quem viola o Estado e massacra sua Nação se lixa para uma solicitação que na verdade interfere na soberania de um poder institucional de outro país mesmo que este seja um poder ditador de nomeada ativista e adredemente preparado para esta suja missão … nosso Alexis Primus Unicus se muito dormiu de sapatos sem meias com esta, haja chulé.